Ações de combate ao Aedes reduzem as notificações de dengue no Acre

Governo do Estado, em parceria com a prefeitura da capital, realizou três ciclos mensais de visitas domiciliares (Foto: Arquivo/Sesacre)
Governo do Estado, em parceria com a prefeitura da capital, realizou três ciclos mensais de visitas domiciliares (Foto: Arquivo/Sesacre)

Divulgada nesta segunda-feira, 30, pelo Departamento da Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre), a 13ª edição do Boletim Epidemiológico sobre as notificações de dengue, chikungunya e zika vírus.

De acordo com os dados, foram notificados, até a 19ª semana epidemiológica, 7.276 casos suspeitos de dengue em 2016, correspondente ao período de 3 de janeiro a 14 de maio. Desses, apenas 9% (678 casos) foram confirmados. Nesse mesmo período, em 2015, registraram-se 10.128 casos suspeitos, sendo que 44% (4.423) foram confirmados. Observa-se uma redução de 28% nas notificações no Estado.

Zika vírus

Na 19ª semana epidemiológica foram registrados 1.325 casos suspeitos de zika vírus. Desses, apenas 1% foi confirmado, 1% descartado e 1.293 (98%) estão em análise aguardando confirmação ou descarte.

Ações

O governo do Estado, em parceria com as prefeituras, vem intensificando as ações de combate ao mosquito Aedes aegypti. Visando a execução de todas as atividades estabelecidas pelo Ministério da Saúde, nos meses de fevereiro, março e abril, houve a realização de três ciclos mensais de visita domiciliar. Alguns municípios do estado estão realizando as ações juntamente com o Exército e a Defesa Civil.

A Sesacre vem atuando por meio da diretoria de vigilância em saúde, que tem intensificado as ações de combate ao Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, chikungunya e zika vírus. Fazem parte dessa intensificação as parcerias com o Setor de Humanização da Secretaria de Estado de Gestão Administrativa (SGA), demais secretarias estaduais e órgãos federais.

As ações estão sendo desenvolvidas em diversos setores. As atividades são realizadas por meio de dramatização, músicas, palestras e distribuição de panfletos/cartazes chamando a atenção sobre as formas de transmissão, medidas preventivas e diferenças básicas entre dengue, chikungunya e zika vírus. O objetivo é formar multiplicadores no combate ao Aedes aegypti.

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