Acre discute simplificação do manejo florestal comunitário e familiar

Oficina se encerra nesta quinta (Foto: Alexandre Noronha/Secom)
Oficina se encerra nesta quinta (Foto: Alexandre Noronha/Secom)

Mais da metade do território brasileiro é coberto por florestas, que, além de abrigarem grande biodiversidade, são estratégicas para o equilíbrio ambiental, econômico e sustentável do planeta.

E é pensando nas florestas do bioma amazônico que o Serviço Florestal Brasileiro, junto com a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) e o Instituto de Meio Ambiente do Acre (Imac), reúne-se até o fim desta quinta-feira, 29, com profissionais de diversas instituições, para discutir a simplificação do manejo florestal comunitário e familiar, no auditório da Federação das Indústrias do Acre (Fieac).

A oficina, que teve início na quarta-feira, 28, conta com grande representatividade de profissionais das áreas de engenharia florestal e de agronomia. A proposta do encontro para os dois dias tem foco na ampliação do conhecimento sobre o programa federal, que estabelece as diretrizes do manejo, bem como identificar avanços e desafios, avaliar a legislação de licenciamento e, principalmente, coletar subsídios para a construção coletiva da normativa que prevê a simplificação de todo esse processo em nível nacional.

De acordo com o gestor adjunto da Sema, João Paulo Mastrângelo, pelas políticas já executadas pelo Acre nos últimos anos, foi determinado que o estado seria um dos que realizariam a oficina.

Secretário adjunto relembrou as ações do Acre nos últimos anos (Foto: Alexandre Noronha/Secom)
Secretário adjunto relembrou as ações do Acre nos últimos anos (Foto: Alexandre Noronha/Secom)

“Esse é um assunto de extrema importância para as comunidades, sobretudo para aquelas que desenvolvem atividades de exploração de madeira em áreas de projetos de assentamento e unidades de conservação e precisam da simplificação desses processos”, declarou.

Até que o decreto seja encaminhado à Casa Civil, o que está previsto para 2017, outras reuniões estaduais e por bioma devem ser realizadas.

“Nosso maior desafio é discutir uma forma de criarmos um novo modelo simplificado para permitir a ampliação do acesso madeireiro a essas comunidades, diminuindo a ilegalidade, permitindo que os produtores consigam gerar renda a partir da exploração sustentável e garantindo que o Acre consiga aumentar a economia do setor de madeira tropical”, completou Mastrângelo.

Serviço Florestal Brasileiro

Órgão do Ministério do Meio Ambiente, com a missão de promover o conhecimento, o uso sustentável e a ampliação da cobertura florestal.

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