Acre é o estado escolhido para receber projeto finalista da WWF-Brasil

(Foto: Internet)
Aetrapp deverá ser instalado no Acre caso o projeto do WWF-Brasil seja um dos escolhidos no Desafio Impacto Social 2016 (Foto: Internet)

O Acre foi o estado escolhido pela WWF-Brasil para receber a primeira fase do projeto Aetrapp – Monitoramento Cidadão de Focos de Mosquitos Aedes. Porém, para que seja implantado, a instituição deve ser uma das escolhidas no Desafio Impacto Social do Google 2016.

O concurso, que visa estimular a criatividade de ONGs brasileiras e demonstrar como é possível utilizar a tecnologia para promover impacto social, premiará quatro projetos no valor de R$ 1,5 milhão cada. A escolha será por voto popular e estará aberta até o dia 13 de junho, por meio do link http://bit.ly/1U8pBQ4.

Aetrapp: como funciona?

Disponível para Android e iOS, o Aetrapp permite que o cidadão participe no monitoramento do Aedes. Os usuários serão incentivados a manter em suas casas uma espécie de armadilha para o mosquito depositar seus ovos, chamada ovitrampas, uma tecnologia já consolidada, mas restrita a apenas agentes de saúde.

O dispositivo é uma isca simples, de baixo custo, e consiste em vasos plásticos preenchidos com água nos quais uma paleta de madeira ou papel é parcialmente mergulhada.

A ferramenta possibilita a comparação da presença dos mosquitos em diferentes localidades e a dinâmica populacional onde for instalada. Os resultados podem ser usados no planejamento de operações da vigilância e do controle do vetor.

O cidadão poderá tirar fotos e enviá-las para um servidor, que dispõe de algorítimo capaz de contar automaticamente o número de ovos de cada amostra, assim como indicar datas, horários e coordenadas geográficas do local. A informação será compartilhada com pesquisadores e poderá colaborar com o monitoramento do mosquito.

Em Rio Branco, o projeto pretende engajar dez comunidades durante 18 meses. A ideia é de que posteriormente a tecnologia seja disponibilizada para o uso em todo o território nacional e demais países afetados pelo vírus.

De acordo com o superintendente de conservação do WWF-Brasil, Mário Barroso, o Aetrapp não pretende substituir outros métodos, mas agregar uma base de dados que poderá ser cruzada com outras mantidas pelo poder publico.

“O projeto surge num momento importante para o Brasil, que vive uma epidemia de doenças geradas pelo mosquito. Acreditamos que o projeto pode trazer significativos benefícios para a população do Acre. Com o recurso do Google, queremos incentivar o cidadão comum a se tornar protagonista no combate ao Aedes”, explica Barroso.

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