Acre reduz desmatamento ilegal com floresta produtiva e preservada

As mudanças climáticas, derivadas em grande parte da ação do homem na natureza, pedem compromisso dos governos e governantes com a vida no planeta. Há 18 anos, as gestões da Frente Popular no Acre têm investido numa política de desenvolvimento sustentável que agrega a preservação da floresta, uso sustentável dos recursos naturais, melhoria da qualidade de vida e crescimento socioeconômico do estado.

José da Silva (Nico), produtor de abacaxi e banana em Tarauacá (Foto: Arison Jardim/Secom)

Em sua gestão, Tião Viana ampliou os investimentos em produção sustentável, garantindo R$ 137 milhões (2017/2018) para a agricultura familiar, associados à política de valorização do ativo ambiental. Como resultado, o Acre apresenta a redução de 34% do seu desmatamento ilegal no último ano, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

“Essa é uma conquista do Acre, de cada cidadão, trabalhador e trabalhadora, sobretudo, dos trabalhadores da vida rural deste estado. Eles nos ajudaram a mostrar para o Brasil que nós podemos conviver com desenvolvimento, sonhar com a melhoria da qualidade de vida das nossas famílias e comunidades, garantir o crescimento econômico da nossa região sem destruir o meio ambiente”, ressaltou Tião Viana.

Enquanto o Brasil conseguiu reduzir o desmatamento ilegal da Amazônia em 16%, de acordo com os dados do Inpe, no Acre a diminuição foi de 34%, contatando o êxito da política de desenvolvimento sustentável. Em 13 anos, a redução do desmate criminoso no estado foi de 66%.

Floresta produtiva

Ao mesmo tempo em que garante a preservação de 87% de cobertura florestal, o governo fomenta a ocupação produtiva dos seus 13% de áreas abertas, incentivando e direcionando recursos para o crescimento da piscicultura, suinocultura, avicultura e de uma pecuária verticalizada, que agrega melhoramento genético do gado e maior produtividade das pastagens.

Piscicultura tem ganhado força e contribuído para uma economia sustentável (Foto: Ricardo Stuckert)

O manejo dos produtos florestais madeireiros e não madeireiros têm gerado emprego e renda para milhares de extrativistas, agricultores familiares e indígenas acreanos. Em 2015, o estado ocupou o primeiro lugar no ranking de maior produtor de castanha do Brasil. Açaí, borracha e mel também são cadeias impulsionadas pela gestão estadual.

Até o fim deste ano, Viana vai investir, por meio da Secretaria de Estado Agroflorestal e Produção Familiar (Seaprof), R$28,8 milhões no Programa de Fruticultura. Além de distribuir as mudas de frutíferas aos produtores, o governo vai instalar sistemas de irrigação nas propriedades contempladas.

Com um mercado interno promissor, as frutas serão beneficiadas nas agroindústrias fomentadas pelo Estado, ampliando a renda dos beneficiários. A proposta de investir no plantio de frutíferas visa assegurar uma produção continua o ano inteiro.

Tião Viana observa que “se temos mais de dois milhões de áreas abertas, vamos ocupar muito bem esses hectares, gerando mais rentabilidade, crescimento econômico, por meio da industrialização, criações, plantios com aproveitamento correto das terras. Ocupados esses, aí a gente discute o futuro. Mas, enquanto isso, pensemos na importância de conservar, dar qualidade de vida e desenvolver”, salientou o governador.

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