Acre registra aumento de 63% na produção de café após incentivos do governo, aponta IBGE

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Na gestão de Tião Viana, foram investidos mais de R$ 4 milhões na cafeicultura (Foto: Gleilson Miranda/Secom)

Em 2013, levantamento feito pelo IBGE revelou que a produção de café no Acre era de 1.369 toneladas, o equivalente a aproximadamente 23 mil sacas.

“Em 2016, esse número saltou para 2.169 toneladas de café, o equivalente a 36 mil sacas do produto, ou seja, 63% a mais que no levantamento anterior. Isso é uma demonstração clara que os incentivos que o governo tem prestado com assistência técnica e agrícola estão apresentando bons resultados”, destacou a engenheira agrônoma da Secretaria de Agropecuária (Seap), Michelma Lima.
[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row full_width=”stretch_row” full_height=”yes” parallax=”content-moving” parallax_image=”331365″][vc_column][/vc_column][/vc_row][vc_row css=”.vc_custom_1522192411398{margin-top: -40px !important;}”][vc_column css=”.vc_custom_1522192394488{background-color: #ffffff !important;}”][vc_custom_heading text=”Oito anos de ações permanentes” font_container=”tag:h2|font_size:40px|text_align:left” google_fonts=”font_family:Fira%20Sans%3A300%2C300italic%2C400%2C400italic%2C500%2C500italic%2C700%2C700italic|font_style:400%20regular%3A400%3Anormal”][vc_column_text]Desde 2011, o governo do Acre iniciou os investimentos na cafeicultura. Naquela época, a Seap informa que o Estado registrava em torno de 1.500 hectares de plantio do grão.

“Só na gestão de Tião Viana, foram incrementados 62% na cadeia produtiva do grão. Hoje, estamos com mais de 2.200 hectares de café plantado”, revela José Carlos Reis, secretário de Agropecuária.

Segundo Reis, foi distribuído, nesse período, mais de 1,2 milhão de mudas de café. “Nessa época começaram a chegar ao Acre os primeiros exemplares de café clonal tipo P50, uma variedade muito produtiva em Rondônia”, conta o gestor.

A partir de então, a gestão estadual trabalha no campo com apoio da Embrapa do Acre e Rondônia, qualificando os quadros técnicos para atender esses produtores.

(Foto: Angela Peres/Secom)

Foi nesse cenário que a cadeia expandiu-se, chegando a 15 municípios do Acre. Reis ressalta que esse é o caso de Manoel Urbano, cidade que nem sequer aparecia nas estatísticas anteriormente e, atualmente, está em terceiro lugar no ranking estadual do café.

“É um esforço muito grande desse governo que tem priorizado a agricultura. As torrefadoras ainda sentem a necessidade e, por isso, importam café de outros estados”, comenta o secretário.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row full_width=”stretch_row” full_height=”yes” parallax=”content-moving” parallax_image=”331364″][vc_column][/vc_column][/vc_row][vc_row css=”.vc_custom_1522192454430{margin-top: -40px !important;}”][vc_column css=”.vc_custom_1522192439164{background-color: #ffffff !important;}”][vc_custom_heading text=”Oportunidade de mercado” font_container=”tag:h2|font_size:40px|text_align:left” google_fonts=”font_family:Fira%20Sans%3A300%2C300italic%2C400%2C400italic%2C500%2C500italic%2C700%2C700italic|font_style:400%20regular%3A400%3Anormal”][vc_column_text]José Carlos Reis observa que esse fator da importação do grão por parte das torrefadoras locais deixa um recado claro aos agricultores do Estado. “Isso nos mostra que a cafeicultura é uma oportunidade excelente de resultados, tanto de rentabilidade como de necessidade de mercado que essas torrefações têm do café para processar no estado.”

Aproximadamente 60% da produção de café do Acre encontra-se em Acrelândia (Foto: Gleilson Miranda/Secom)

Segundo dados da Seap, mais de 70% da necessidade das empresas locais vem da importação, o que comprova a afirmação do gestor da pasta.

“Trata-se de uma das atividades que mais dá rentabilidade ao produtor. Por isso, o governo tem estimulado essa atividade”, reforça.

Mais de R$ 4 milhões já foram investidos na cafeicultura. Entre as ações de fomento estão a aquisição de um caminhão que descasca grãos, visando melhorar a produção da matéria-prima, além de secadores. “Tudo isso investido neste governo. A cadeia está pronta para fazer suas expansões e acreditamos que quanto mais agricultores investirem nessa cadeia, mais chances de atingirmos a sustentabilidade”, pontua Reis.
[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row full_width=”stretch_row” full_height=”yes” parallax=”content-moving” parallax_image=”331407″ parallax_speed_bg=”1.2″][vc_column][/vc_column][/vc_row][vc_row css=”.vc_custom_1522192482160{margin-top: -40px !important;}”][vc_column css=”.vc_custom_1522192470402{background-color: #ffffff !important;}”][vc_custom_heading text=”Acrelândia, a cidade do café ” font_container=”tag:h2|font_size:40px|text_align:left” google_fonts=”font_family:Fira%20Sans%3A300%2C300italic%2C400%2C400italic%2C500%2C500italic%2C700%2C700italic|font_style:400%20regular%3A400%3Anormal”][vc_column_text]Na última semana, o governo do Estado, em parceria com produtores de café de Acrelândia, lançou a colheita da safra de 2018 no Ramal Granada. Em apenas uma propriedade, a expectativa é de colher 100 sacas do grão por hectare.

“O café está se consolidando na região, e isso trará mais renda para os produtores rurais. Essa é uma cadeia que gera também empregos na época de plantio e colheita, trazendo mais renda para os municípios”, destaca Reis.

Governo do Estado entregou maquinário para beneficiamento de grãos (Foto: Lorran Lima/Seap)

Aproximadamente 60% da produção de café do Acre encontra-se em Acrelândia. Em Cruzeiro do Sul, ficam as indústrias de torrefação que compram a produção.

César Albino, agricultor de Acrelândia, afirma que os incentivos do governo, por meio da Seap, são essenciais para fortalecer a cafeicultura no Acre.

“O produtor faz a parte dele. É desse trabalho que consegue tirar renda e, com o apoio do governo, esse salário pode ser maior porque há valor agregado quando se mecaniza a produção. Hoje temos secadores, que vieram do governo e nos dão apoio no beneficiamento do café. A gente faz uma parte e o governo faz outra”, completa o agricultor.
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