Cresce o número de animais silvestres capturados durante a enchente

Para a bióloga Elaine Cristina, que coordena o Cetas, o fato dos animais aparecerem na zona urbana se explica por alguns bairros terem matas ciliares em seu entorno (Val Fernandes)

Para a bióloga Elaine Cristina, que coordena o Cetas, o fato dos animais aparecerem na zona urbana se explica por alguns bairros terem matas ciliares em seu entorno (Val Fernandes)

 

Preguiça, tatu, curicas, jibóias, jacaré e macacos. Essas são algumas das espécies de animais capturados nos últimos dias pelo Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas).  Devido a enchente a quantidade de animais que têm chegado ao Cetas, pelas mãos de pessoas que os encontram perdidos geralmente pelos bairros alagados, triplicou, chegando a uma média de seis por dia.

Preguiça, tatu, curicas, jibóias, jacaré e macacos. Essas são algumas das espécies de animais capturados nos últimos dias (Val Fernandes)
Preguiça, tatu, curicas, jibóias, jacaré e macacos. Essas são algumas das espécies de animais capturados nos últimos dias (Val Fernandes)
Preguiça, tatu, curicas, jibóias, jacaré e macacos. Essas são algumas das espécies de animais capturados nos últimos dias (Val Fernandes)

Preguiça, tatu, curicas, jibóias, jacaré e macacos. Essas são algumas das espécies de animais capturados nos últimos dias (Val Fernandes)

Para a bióloga Elaine Cristina, que coordena o Cetas, e é analista ambiental do Ibama, o fato dos animais aparecerem na zona urbana se explica por alguns bairros terem matas ciliares em seu entorno, e também estarem à beira do Rio Acre. “Na Cidade Nova os moradores capturaram a preguiça. Ela chegou aqui toda molhada, caiu na água e foi salva por um dos moradores”, disse.

Ao chegarem no Cetas, os animais passam por uma avaliação para que seja observado qual a origem, ou seja, de onde estão vindo. “Vemos se são de cativeiro, vindos de criadores legalizados pelo Ibama, que trabalham com a conservação da espécie, ou se vêm da natureza. Mas, 99% são animais não legalizados”, explicou a coordenadora do Cetas. Após é feita a avaliação por especialista, no caso, veterinário, para checar seu estado de saúde.

Feito todo o procedimento, os animais de criadores são devolvidos aos seus donos, os demais são soltos em áreas de matas cadastradas pelo Ibama, que não pode divulgar  localização. “Geralmente, alguns desses animais servem de alimento, como a paca e o tatu, por isso não é divulgado o local de soltura para evitar a matança deles”, diz.

A coordenadora do Cetas recomenda que caso as pessoas encontrem esses animais, entrem em contato de imediato com o Ibama para que seja feita a captura dos mesmos, e todos os procedimentos para sua preservação.

Serviço

Telefones do Ibama – (68) 3221-1933 ou 3211-1712