Governos do Acre e da Malásia discutem economia verde de base florestal em seminário

Neste fim de semana chegou a Rio Branco uma comitiva de integrantes do Departamento Florestal de Sabah (Malásia) e do WWF-Malásia. O grupo veio ao Acre para o “Seminário de Cooperação Sul-Sul: Economia Verde nas Florestas Tropicais”, que acontece nesta terça-feira, 12, a partir das 9 horas, na Biblioteca da Floresta.

O objetivo do evento é compartilhar as experiências práticas do desenvolvimento de uma economia verde de base florestal sustentável na Amazônia e em Bornéu, além da busca de alternativas para as sociedades e seus governos enfrentarem os desafios e oportunidades do desenvolvimento sustentável.

Em regiões tropicais, o desenvolvimento de uma economia florestal de baixo carbono que valoriza a manutenção das florestas e da subsistência das comunidades locais é um componente importante da economia verde. As regiões da Amazônia e de Bornéu, e mais especificamente os Estados do Acre, no Brasil, e Sabah, na Malásia, são exemplos importantes de regiões em crescimento na América Latina e na Ásia que estão em transição para um modelo de desenvolvimento sustentável.

No evento, representantes do Acre, de Sabah e do WWF compartilharão suas experiências no seminário, no qual serão discutidas formas para continuar a promover a transição dessas economias e qual o papel das parcerias nesse processo, abordando experiências de manejo florestal sustentável. Na ocasião, também será assinado um memorando de cooperação técnica entre os Estados, dando continuidade ao intercâmbio iniciado em 2010, quando o governo do Acre participou da programação da Conferência Internacional sobre Florestas e Mudanças Climáticas, evento organizado em Sabah pelo governo local e pelo WWF-Malásia.

Há dois anos, os Estados de Sabah e do Acre estabeleceram uma parceria de cooperação ambiental, econômica, tecnológica e cultural, uma vez que possuem realidades semelhantes e ambos os governos têm feito esforços importantes para adequar seus processos produtivos a parâmetros ambientais, com investimentos significativos em técnicas de manejo sustentável, com o compromisso de promover o desenvolvimento florestal aliado à inclusão social.

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