Seaprof discute com bancos apoio a produtores atingidos pelas enchentes

 

Uma das propostas é a prorrogação de empréstimos feitos junto aos bancos (Foto: Assessoria Seaprof)

Uma das propostas é a prorrogação de empréstimos feitos junto aos bancos (Foto: Assessoria Seaprof)

A Secretaria de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar (Seaprof) reuniu na terça-feira, 28, representantes do Ministério do Desenvolvimento Agrário no Acre (MDA), da Secretaria Municipal de Agricultura de Rio Branco (Safra), do Banco da Amazônia (Basa) e Banco do Brasil (BB), com a finalidade de discutir uma solução para os produtores rurais afetados pela cheia dos rios no Acre.

O prejuízo na agricultura familiar chega a mais de R$ 25 milhões. Os municípios com famílias de produtores mais atingidas são: Rio Branco (543), Sena Madureira (420), Porto Acre (230), Manoel Urbano (146), Santa Rosa do Purus (110), Capixaba (100), Brasileia (90) e Assis Brasil (70).

O secretário da Seaprof, Lourival Marques, discutiu a elaboração de um relatório de áreas afetadas no Estado. O relatório irá dividir as famílias por regionais e será encaminhado ao Basa e ao Banco do Brasil, para que seja estudada a proposta de prorrogação dos empréstimos feitos junto aos bancos.

“Mais de mil produtores foram atingidos. É preciso pensar em uma solução para que o produtor volte a produzir, caso contrário o Acre estará sujeito a um grande aumento dos preços de alguns produtos agrícolas”, disse Clóvis Melo, diretor-executivo da Seaprof.

O superintendente do Banco da Amazônia, José Roberto da Costa, diz estar à disposição para contribuir no que for possível para resolver a questão da emergencial situação dos produtores rurais do Estado. Ele explica que o relatório identificará os produtores mais atingidos, tornando possível a prorrogação do prazo dos empréstimos.

“Esperamos que os empréstimos sejam prorrogados por dois ou até três anos de acordo com a possibilidade da implementação de uma nova cultura, porém, a proposta ainda precisa ser aprovada em Brasília”, ressaltou Costa.

Pronaf Emergencial

Outra solução discutida para os produtores familiares atingidos pelas cheias dos rios no Estado é a liberação de recurso através do Pronaf Emergencial. Essa linha de crédito é similar ao Pronaf B, com alguns benefícios aos produtores. O crédito é de até R$ 2,5 mil, com juros de meio por cento ao ano, bônus de 25% nas parcelas pagas em dia e prazo de até dois anos para quitar o empréstimo. Contudo, essa linha de crédito ainda precisa ser aprovada em Brasília e o representante do MDA no Acre, Gustavo Ferreira diz que irá contribuir para que isso seja possível.

A Seaprof vai adquirir grãos, sementes de hortaliças, mudas frutíferas e florestais para incentivar e, ao mesmo tempo, mitigar os impactos da alagação na agricultura familiar.

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