Aleac lança livro homenageando Cartaxo

A obra revela um deputado de grande produtividade, rica oratória e conteúdo repleto de preocupações sociais

A Mesa Diretora da Aleac fez o lançamento solene na sessão desta quarta-feira de um livro contendo todos os pronunciamentos do deputado Francisco Cartaxo (PT). Com pouco mais de dois meses de mandato, Cartaxo morreu em 12 de maio passado, mas produziu exatamente dez discursos entre os dias seis de fevereiro, abertura do ano legislativo, e 4 de abril, em um aparte a pronunciamento do deputado Donald Fernandes.

"Nós não poderíamos encerrar o ano legislativo, nesta quinta-feira, sem que esta obra fosse apresentada a esta Casa, aos familiares e aos amigos do Francisco Cartaxo", justificou o deputado Edvaldo Magalhães, presidente da Aleac.

Além dos pronunciamento de Cartaxo, o livro contém os discursos da sua esposa Cleísa, de sua mãe, dona Rosilda Cartaxo, e do deputado Moisés Diniz, feitos na sessão solene em homenagem ao deputado no dia 15 de maio de 2007.

A obra revela um deputado de grande produtividade, rica oratória e conteúdo repleto de preocupações sociais. Tanto, que, na apresentação do livro, o presidente da Assembléia, Edvaldo Magalhães, classifica Cartaxo como um exemplo raro de quem estréia no Parlamento na função de líder do Governo. "Até parece que o destino o homenageava, queimando etapas para fazê-lo começar por onde só os mais bem sucedidos parlamentares terminam", escreve Edvaldo.

Os deputados Juarez Leitão (PT) e Walter Prado (PSB) foram escolhidos para falar em sua homenagem na sessão de lançamento do livro. O primeiro por ter vivenciado a fase profissional do cientista e pesquisador Cartaxo. O segundo por ter vivido a mesma dor que levou o deputado. No encerramento da sessão, Cleísa Cartaxo revelou que o marido tinha um dicionário próprio, onde a primeira palavra não era Acre, mas Amigo.

Edvaldo Magalhães informou que foram impressos mil exemplares, dos quais 600 estão com a viúva e os restantes serão distribuídos a instituições como Câmaras Municipais e bibliotecas públicas. "Este livro não será apenas um registro de história, mas também fonte de inspiração", declarou Edvaldo.

Agência Aleac

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