Asas da Florestania já formou quase 100 mil alunos desde sua criação

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Assim como os Lira, todos os outros formandos são moradores da zona rural de Xapuri, que para celebrar o fim de uma etapa escolar – o ensino básico -, organizaram uma grande festa no centro da cidade de Chico Mendes.

Alegres, os irmãos comemoram a conquista ao lado da maior incentivadora, a mãe, Raimunda Silva. De longe, emocionada, ela observa os filhos cumprirem os rituais da solenidade.

E com um ar simples e uma postura protetora, ela desabafa: “Você não tem ideia do que é ver dois filhos terminando o ensino médio. É uma alegria imensa, porque eles não precisaram se mudar pra cidade a fim de estudar, deixar a casa, os pais, né?”.

Maisson recebendo a certificação de ensino médio (Foto: Mágila Campos)

A propósito, a possibilidade de estudar na sua comunidade é, na opinião de Maisson, a maior vantagem do Asas da Florestania, programa que leva escolarização de qualidade às comunidades ribeirinhas, indígenas e extrativistas localizadas em zonas de difícil acesso no Acre.

“Já pensou se não tivesse estudo pra mim lá? Eu e meu irmão teríamos que ter vindo pra cidade e não teria sido fácil, além de ficar longe de casa. Graças a Deus concluímos o ensino médio lá mesmo. Hoje aqui é só a festa”, completa.

A comemoração, realizada no centro de Xapuri, contou com a participação de convidados dos estudantes e ainda representantes da Secretaria de Estado de Educação e Esporte (SEE) e autoridades locais.

Visivelmente emocionada, a coordenadora do ensino rural do município, Nilda Souza, lembrou que a celebração daquela noite representava uma conquista tanto para a educação acreana quanto para os formandos.

Os 76 alunos vivem na zona rural de Xapuri (Foto: Mágila Campos)

“Os estudantes concluíram a educação básica na própria comunidade, sem precisar migrar do campo para a cidade. Ou seja, são 76 alunos que não vieram para a zona urbana, ficaram nas suas comunidades, morando com as suas famílias”, destaca.
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Asas da Florestania

A gestora destacou ainda que garantir a permanência de crianças, jovens e adultos nas localidades de origem, adequando a metodologia às peculiaridades da realidade rural na Amazônia, é o grande desafio do programa, criado em 2005 pelo governo do Estado.

De acordo com o coordenador do ensino rural da SEE, Ricardo Gelete, a educação tem superado um grande desafio, já que o projeto tem ajudado a reduzir a taxa de analfabetismo no interior da floresta. Prova disso é que só em Xapuri, de 2012 a 2016, passaram 683 alunos, só do ensino médio.

O objetivo do programa é levar escolarização de qualidade às comunidades ribeirinhas, indígenas e extrativistas localizadas em zonas de difícil acesso no Acre. Desde sua criação, já foram beneficiados 92.300 alunos do ensino fundamental e médio, nos 21 municípios onde o programa atua. Para 2018 a previsão é chegar a 12 mil.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row full_width=”stretch_row_content” full_height=”yes” parallax=”content-moving” parallax_image=”320915″][vc_column][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_column_text]

Diferencial

Nas três modalidades de ensino, o programa segue as diretrizes curriculares nacionais. O diferencial é a abordagem metodológica, na qual são incluídos temas regionalizados, que visam universalizar o ensino nas comunidades rurais.

Ao todo, 21 municípios acreanos são atendidos. Em cada modo, o projeto se organiza de maneira distinta: no “Asinhas” o atendimento é domiciliar, já no ensino fundamental e médio os alunos estudam nas escolas mais próximas das suas residências.

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