Batalhão Ambiental e Incra vistoriam assentados que estão praticando crimes ambientais

Técnicos de fiscalização do Ibama e do Incra participam da ação, que pode se estender por mais de dez dias (Foto: Alexandre Nogueira/Secom)
Fiscais do Ibama e do Incra participam da ação, que se iniciou em Capixaba e pode se estender por mais de dez dias (Foto: Alexandre Noronha/Secom)

Na tarde de quinta-feira, 1, o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), em parceria com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) e o Pelotão de Policiamento Ambiental, deu início, em Capixaba, a uma ação que visa coibir o desmate ilegal e queimadas em locais de assentamento rural em oito municípios do estado.

A operação, denominada Assentamento Verde, visa realizar vistorias para detecção de ilícitos ambientais, como desmatamentos em áreas de preservação e queimadas ilegais.

De acordo com o superintendente do Incra, Eduardo Ribeiro, em um período de dez dias serão vistoriados vários assentamentos, ou seja, mais de cinco mil famílias receberão os técnicos para averiguar se os produtores estão ou não realizando algum crime ambiental.

“Os locais estão sendo vistoriados, foram previamente identificados por meio de satélite, que aponta se uma área está desmatada ou possui foco de calor, e então a equipe vai até o local para averiguar se procede o ato criminoso”, destacou Ribeiro.

Segundo o técnico ambiental federal José dos Santos, cada pessoa que for pega degradando o meio ambiente é passível de multa, ou seja, ela será notificada e terá que prestar explicações às autoridades.

O sargento do Batalhão Ambiental, Edineldo  Moreira, explica que a atuação da polícia é para garantir a integridade dos técnicos dos órgãos federais, pois em casos de uma resistência por parte de algum assentado, o policiamento se  faz presente para garantir a ordem. “Em casos de flagrantes o acusado poderá ser conduzido à delegacia”, disse.

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