Complexo de Piscicultura do Acre vai fornecer peixe para as Olimpíadas

O peixe do Acre direto para as Olimpíadas (Foto: Angela Peres/Secom)
Peixe do Acre direto para as Olimpíadas (Foto: Angela Peres/Secom)

Na tarde desta última terça-feira, 19, o Acre teve a confirmação da venda de peixes das espécies pintado e pirarucu para a empresa responsável pela alimentação dos atletas que participarão das Olimpíadas 2016, que será realizada no Brasil, em agosto.

Serão 3.225 quilos fornecidos pela Peixes da Amazônia, sendo 493 quilos só de pirarucu.

Além disso, na manhã desta quarta-feira, 20, às 11 horas, no gabinete do governador Tião Viana, a diretoria da Peixes da Amazônia, que é uma empresa público-privado-comunitária, também assina contrato com o Banco do Brasil para a liberação de linha de crédito aos piscicultores.

De acordo com o diretor da Agência de Negócios do Acre (Anac), Inácio Moreira Neto, os piscicultores terão acesso aos créditos do banco, com análise especial para o custeio da compra de alevinos, bem como para os prazos de pagamento.

Peixes da Amazônia

O Complexo de Piscicultura Peixes da Amazônia S.A., localizado na BR-364 sentido Rio Branco a Porto Velho, representa o desenvolvimento do processo de industrialização no estado.

Com um centro de produção de alevinos, uma fábrica de ração e um frigorífico de processamento que funciona há pouco menos de um ano, a produção na indústria aumentou significativamente.

Enquanto em abril de 2015 a produção diária de filetado e peixes congelados inteiros do frigorífico da Peixes da Amazônia era de 2.500 quilos por dia, em dezembro do mesmo ano a produção já era de 8.500 quilos de pescado. Além disso, em abril eram 26 trabalhadores no frigorífico. Em novembro eram 62.

Contratos importantes, como o do Grupo Pão de Açúcar, foram determinantes nesse processo. Em fevereiro deste ano, por exemplo, mais vagas de contratações foram abertas em razão da demanda.

A geração de mais empregos deu-se também pela crescente comercialização no mercado varejo local. Só no período da Semana Santa foram comercializadas 200 toneladas de pescado, sendo 140 delas para São Paulo. Segundo o diretor-presidente do Complexo, Fábio Vaz, a produção do mês de março teve foco no feriado religioso.

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