Cooperativas participam de intercâmbio promovido pela Sema e SOS Amazônia

Ao todo, 32 representantes de organizações comunitárias participam de intercâmbio (Foto: Júnior Aguiar/Secom)

Representantes de 16 organizações comunitárias que participam de iniciativas de manejo florestal comunitário não madeireiro que atuam nas regiões do Juruá, Tarauacá e Feijó estão em Rio Branco, nesta semana, para participar de capacitação de gestão e intercâmbio, no qual vão conhecer experiências de cooperativas exitosas.

A ação é promovida pelo governo do Estado, por meio da Secretaria de Meio Ambiente (Sema), SOS Amazônia, Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e Programa de Desenvolvimento Sustentável do Estado do Acre (PDSA II).

“Estamos capacitando sobre Organização Social e Gestão e preparando essas comunidades para que elas possam dominar a questão de contratos, vendas e comercialização, e uma das últimas oficinas é esse intercâmbio”, detalha Marky Brito, diretor de Florestas da Sema.

Os 32 participantes de Feijó, Tarauacá, Cruzeiro do Sul, Rodrigues Alves, Porto Walter e Marechal Thaumaturgo farão visita ao Grupo Agroecológico Humaitá (GAEH), Cooperacre e ao Projeto Reca, em Nova Califórnia (RO).

Os cooperados atuam na cadeia de óleo do buriti, murmuru, cocão, sementes florestais e andiroba. “A cadeia do não madeireiro, principalmente dos óleos, está se consolidando, e essas associações e cooperativas ainda não têm toda formação que as que serão visitadas já conquistaram em todas as fases da cadeia”, observa Brito.

Miguel Scarcello, secretário da SOS Amazônia, ressaltou que a proposta é orientar e, a partir disso, abrir outras portas para essas organizações comunitárias.

Vice-presidente da Coopercintra, Osmarino de Souza, de Rodrigues Alves, revelou que está na expectativa para conhecer experiências que deram certo. “A gente já participou de várias oficinas, mas quando vê na prática, cria-se uma expectativa maior e uma certeza de que as coisas darão certo”, declarou.

As ações dessa política que visa a valorização dos trabalhos das cooperativas, com foco na preservação e conservação com renda, também incluem os povos indígenas.

José Shawãdawa participa da oficina e garante que seu interesse é aprender. “Entender como são as regras para funcionar e oferecer um produto de qualidade. Viemos de uma viagem longa, cansativa, mas tenho certeza de que vamos ter coisas para tirar bom proveito e levar para dentro da comunidade.”

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