De produtor a empresário rural: bananicultura gera ascensão econômica no Acre

[vc_row full_width=”stretch_row_content” parallax=”content-moving” parallax_image=”256709″ el_class=”imagefull”][vc_column][/vc_column][/vc_row][vc_row css=”.vc_custom_1483727877748{margin-top: -80px !important;background-color: #ffffff !important;}” el_class=”redondo”][vc_column css=”.vc_custom_1483727869973{background-color: #ffffff !important;}”][vc_custom_heading text=”De produtor a empresário rural: bananicultura gera ascensão econômica no Acre” font_container=”tag:h2|font_size:52|text_align:center|color:%230a0a0a” google_fonts=”font_family:Cabin%3Aregular%2Citalic%2C500%2C500italic%2C600%2C600italic%2C700%2C700italic|font_style:600%20bold%20regular%3A600%3Anormal”][vc_column_text]Reconhecido como um dos maiores produtores de banana do Acre, Raul Gonçalves, de 53 anos, chegou ao estado em 1986 em busca de melhores condições de vida.

Aqui consolidou os negócios e hoje comercializa uma média de 60 mil cachos por safra, o que gera um faturamento de R$ 600 mil, dependendo do preço de mercado.

A história do pequeno produtor que virou empresário rural é marcada por determinação e empreendedorismo.
Para garantir o sustento da família, no início Gonçalves teve que trabalhar com a extração do látex, mas foi a cadeia produtiva da banana que lhe permitiu autonomia e ascensão econômica.

[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row full_width=”stretch_row_content” css=”.vc_custom_1483729003577{background-color: #60912d !important;}”][vc_column width=”1/2″][vc_single_image image=”256711″ img_size=”full” alignment=”right” style=”vc_box_circle_2″][/vc_column][vc_column width=”1/2″][vc_column_text el_class=”aspas”]“Chegamos numa situação financeira muito difícil. Passei um ano riscando seringa [colhendo látex], peguei esse dinheiro e investi em banana. Comecei com 1.600 pés, e paralelamente peguei outros trabalhos para continuar investindo. Apesar das variações do comércio, nunca parei de plantar. Para o ano que vem, quero ter 100 mil pés cultivados”.
Raul Gonçalves, produtor rural[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_column_text]A propriedade dele está situada no Ramal Linha 1, em Acrelândia. O munícipio lidera o ranking de produção no estado, com mais de 18 toneladas/ano e rendimento médio de 13,8 toneladas por hectare (ha) – próximo da média nacional, de 14,35 t/ha (IBGE, 2014).

Com investimentos superiores a R$ 1 milhão, em sua propriedade o empresário exporta toda a produção para o Amazonas e Mato Grosso. A bananicultura virou negócio de família. Os dois filhos auxiliam o pai na administração, que formalizou quatro novos postos de trabalho e em período de colheita gera mais de 15 empregos temporários.

O empresário também atua na criação de gado de corte e produção de café, mas o carro-chefe da renda familiar vem do cultivo da banana. “Resolvi investir em gado também, mas se eu não tivesse a banana, o gado não renderia. Se dependesse só do gado para sobreviver, eu viveria, mas não cresceria”, observa Gonçalves.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row full_width=”stretch_row_content” parallax=”content-moving” parallax_image=”256713″ el_class=”imagefull”][vc_column][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_custom_heading text=”Mercado consumidor” font_container=”tag:h2|font_size:40|text_align:center|color:%230a0a0a” google_fonts=”font_family:Cabin%3Aregular%2Citalic%2C500%2C500italic%2C600%2C600italic%2C700%2C700italic|font_style:700%20bold%20regular%3A700%3Anormal”][vc_column_text]Segundo a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), a banana é o quarto produto mais consumido no mundo e é cultivada em quase todas as regiões tropicais do planeta.

No Brasil, a fruta tem forte aceitação e grande consumo, não apenas como fonte de sais minerais e vitaminas, mas como fonte de complementação calórica na dieta alimentar.

No Acre, a bananicultura tem papel expressivo na produção agrícola, principalmente pelas facilidades de produção, geradas pelo clima e incentivos produtivos do governo do Estado.

Grande parte da produção de banana acreana é absorvida pelo mercado local. O restante é exportado para Rondônia, Amazonas e Mato Grosso.

[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_custom_heading text=”Governo parceiro” font_container=”tag:h2|font_size:40|text_align:center|color:%230a0a0a” google_fonts=”font_family:Cabin%3Aregular%2Citalic%2C500%2C500italic%2C600%2C600italic%2C700%2C700italic|font_style:700%20bold%20regular%3A700%3Anormal”][vc_column_text]O Estado estimula a produção por meio da oferta gratuita de assistência técnica para combater as principais pragas, ao tempo em que distribui mudas resistentes às doenças.

A Secretaria de Estado Agroflorestal e Produção Familiar (Seaprof) também oferta aos produtores rurais cursos de capacitações para transporte adequado da banana, auxiliando ainda na comercialização do produto. O apoio logístico fica por conta da Secretaria de Agricultura e Pecuária (Seap).

[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_custom_heading text=”Mitigação de riscos” font_container=”tag:h2|font_size:40|text_align:center|color:%230a0a0a” google_fonts=”font_family:Cabin%3Aregular%2Citalic%2C500%2C500italic%2C600%2C600italic%2C700%2C700italic|font_style:700%20bold%20regular%3A700%3Anormal”][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width=”1/2″][vc_single_image image=”211662″ img_size=”438×329″ alignment=”right”][/vc_column][vc_column width=”1/2″][vc_column_text el_class=”texto”]O combate às pragas é uma das preocupações do governo, que, por meio da Seap, Seaprof, Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) e do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal (Idafa), com apoio da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), está em fase de elaboração de um Sistema de Mitigação de Riscos, que deve ser implantado até o fim da gestão do governador Tião Viana.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_column_text]O sistema será aplicado, principalmente, nas áreas em que for detectada a presença da sigatoka-negra – doença mais destrutiva da cultura da bananeira –, possibilitando aos produtores a manutenção das atividades e comercialização para todas as unidades da federação, por meio da emissão do Certificado Fitossanitário de Origem.

Capacitações técnicas, fundamentais na transferência de tecnologias, ligam o bananicultor com o que há de mais moderno no cultivo da bananeira no Brasil. “Aqui no Acre não é diferente. Nós também estamos estudando e repassando tecnologias aos produtores. Além disso, atuamos no incentivo à produção, auxiliando na colheita e escoamento dos produtos”, enfatiza José Reis, titular da Seap.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_text_separator title=”Texto: Maria Meirelles | Fotos: Diego Gurgel | Diagramação: Thennyson Passos”][/vc_column][/vc_row]