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Andressa Batista, Reginâmio Lima e Flávia Pereira foram os ganhadores (Foto: Assessoria SEE)

Na etapa estadual da 9ª edição do Prêmio Professores do Brasil, foram classificados três profissionais. Os vencedores receberam troféus do governador Tião Viana e equipe da Educação, em solenidade compartilhada com o Prêmio Gestão Escolar.

A solenidade foi compartilhada com o Prêmio Gestão Escolar (Foto: Sergio Vale/Secom)
A solenidade foi compartilhada com o Prêmio Gestão Escolar (Foto: Sergio Vale/Secom)

A premiação avaliou experiências desenvolvidas em sala de aula, a partir da didática e resultados. Os finalistas foram os professores Flávia Pereira, na categoria Educação Infantil, com trabalho realizado na Creche Professora Maria José Bezerra dos Reis; Reginâmio Lima, categoria 6º ao 9º Ano, do Colégio de Aplicação; e Andressa Batista, no ensino médio da Escola Boa União.

A premiação é promovida pelo Ministério da Educação (MEC), por meio da Secretaria de Educação Básica (SEB) e parceiros. O foco é valorizar o trabalho dos educadores e qualificar o ensino, como previsto no Plano Nacional de Educação (PNE).

Meta 17 (PNE): Valorização dos profissionais do magistério das redes públicas de educação básica

Os projetos

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Despertar o interesse pela leitura foi o objetivo de Flávia (Foto: Assessoria SEE)

“Todo tempo é tempo de leitura” foi o projeto da professora Flávia Pereira. O resultado foi o desenvolvimento da criatividade e oralidade nas crianças. “A leitura é muito importante para o aprendizado infantil, principalmente na idade de dois e três anos”, explica. “Durante as atividades do projeto percebemos também grande envolvimento dos familiares e o despertar do interesse das crianças pelos livros.”

Reginâmio e seus alunos produziram livros de História do Brasil (Foto: Assessoria SEE)
Reginâmio e seus alunos produziram livros de História do Brasil (Foto: Assessoria SEE)

“Inovações tecnológicas da Amazônia”, coordenado pelo professor Reginâmio Bonifácio de Lima com os alunos do 9º Ano do Colégio de Aplicação. Produzimos conhecimentos sobre a Amazônia referentes ao momento histórico da passagem do Brasil Império para a República. “Esse é um período do qual há pouco registrado em materiais didáticos, então os alunos desenvolveram pesquisas e sistematizamos o conhecimento em um livreto denominado ‘Uma História do Acre em Retalhos’”,explica.

(Foto: Assessoria SEE)
O projeto de Andressa abordou a cultura afrobrasileira (Foto: Assessoria SEE)

“Abayomis: Cultura Afrodescendente na Escola Boa União” rendeu bons frutos, segundo a professora Andressa Batista. “O projeto fez diferença no ambiente escolar, pois, a partir da abordagem da história e cultura afrobrasileira, refletimos sobre práticas racistas”, resume a educadora.

A culminância foi a confecção de bonecas abayomis (significa “presente precioso”), produzidas apenas com retalhos de tecido e nós. “Nos navios negreiros, as crianças choravam e, para consolá-las, as mulheres rasgavam a roupa do corpo e confeccionavam bonecas, resgata Andressa.