Gestores e moradores de unidades de conservação de Brasil e Bolívia são qualificados

Para se consolidar uma boa gestão numa Unidade de Conservação (UC) é necessária que haja uma parceria concreta entre os dirigentes e os comunitários, principais responsáveis pela proteção do território.

Morador da Resex Cazumbá-Iracema (Foto: Fellipe Lopes)

Pensando nisso é que o projeto Integração das Áreas Protegidas do Bioma Amazônico (Iapa) promoveu, em Sena Madureira, no início do mês, uma qualificação em “políticas relativas à governança” para os moradores e gestores de unidades de conservação brasileira, localizadas no Acre – Parque Estadual Chandless e Reserva Extrativista Cazumba-Iracema, e da Bolívia, situada no Departamento de Pando – Reserva Nacional de Vida Silvestre Amazônica Manuripi.

“A capacitação abordou a maneira como se constrói um entendimento de governança, a partir da experiência de vida de cada um. Apontou para a necessidade de uma administração integrada , que contribui para a boa gestão dos recursos naturais, sociais  e econômicos nas UCs, salienta a coordenadora do Departamento de Áreas Protegidas e Biodiversidade da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), Cristina Lacerda.

O Parque Estadual Chandless (AC) é o segundo maior da Região Norte, no país. A UC é gerida pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) e é reconhecida por sua biodiversidade de fauna e flora e espécies endêmicas. Já a Resex Cazumbá-Iracema passa pela gestão do Instituto Chico Mendes de Conservação e Biodiversidade (ICMBio).

Projeto Iapa: visão amazônica

A iniciativa contribui para o incremento resiliência dos ecossistemas aos efeitos da mudança do clima, mantendo o provimento de bens e serviços, que beneficiam a biodiversidade, as comunidades e as economias locais dos territórios das Unidades de Conservação e entorno.

Sob a coordenação da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), em parceria com o Fundo Mundial para a Natureza (WWF), a União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN) e o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), o projeto está sendo executado em duas paisagens: Norte (fronteira entre Colômbia, Equador e Peru) e Sul, que contempla a fronteira entre Bolivia, Brasil e Peru.

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