Governo avança com obras de saneamento básico na capital e interior

[vc_row full_width=”stretch_row” full_height=”yes” parallax=”content-moving” parallax_image=”341760″ parallax_speed_bg=”1″ css=”.vc_custom_1527549746102{margin-top: -250px !important;}”][vc_column][/vc_column][/vc_row][vc_row full_width=”stretch_row” el_class=”orange darken-4″ css=”.vc_custom_1527170395817{padding-top: 50px !important;padding-bottom: 100px !important;}”][vc_column][vc_custom_heading source=”post_title” font_container=”tag:h2|font_size:40px|text_align:center” google_fonts=”font_family:Fira%20Sans%3A300%2C300italic%2C400%2C400italic%2C500%2C500italic%2C700%2C700italic|font_style:700%20bold%20regular%3A700%3Anormal” el_class=”white-text”][vc_text_separator title=”Texto de Marcelo Torres || Fotos de Junior Aguiar || Diagramação de Adaildo Neto” color=”white” el_class=”pequeno white-text”][vc_text_separator title=”Rio Branco, 24 de maio de 2018″ color=”white” el_class=”pequeno white-text”][/vc_column][/vc_row][vc_row css=”.vc_custom_1521576300268{margin-top: -100px !important;}”][vc_column el_class=”white”][vc_column_text]Visando proporcionar melhor qualidade de vida à população acreana, o governo do Estado executa na capital e interior do Estado, um intenso trabalho de expansão da rede atendimento em saneamento básico.

As ações são possíveis graças a dois grandes programas do governo do Estado: Ruas do Povo e Saneamento Ambiental Integrado, este último, com foco nos quatro municípios de difícil acesso (Jordão, Santa Rosa, Marechal Thaumaturgo e Porto Walter).

Em Rio Branco, a cidade conta atualmente com três frentes de obras na implantação de redes coletoras de influentes que irão encaminhar os dejetos para as Estações de Tratamento de Esgoto (ETEs). Há pontos de intervenções na região do Bosque, Village, Procon e Avenida Getúlio Vargas, que corta toda a região central em direção à parte alta da cidade, correspondendo a cinco quilômetros de redes sendo construídas. As intervenções são de grande importância, pois elevam o tratamento de esgoto em mais de 15% somente na capital.

As obras são executadas pelo Departamento Estadual de Pavimentação e Saneamento (Depasa), em consonância com o Ministério das Cidades, como explica o diretor técnico da autarquia, Anderson Mariano.

“Pedimos a compreensão das pessoas, pois essas obras são necessárias para que todo o esgoto produzido seja tratado e depois essas águas, já limpas, sejam devolvidas aos rios. Desde 2011 foram construídas 70 subestações que auxiliam as quatro maiores de Rio Branco, além da melhoria e investimentos para a distribuição de água, atingindo, assim, 80% de cobertura na distribuição de água para todo o estado. Só na capital as redes de abastecimento possibilitaram a cobertura é de 90% na distribuição de água e 53% em rede de esgoto”, esclarece diretor-técnico do Depasa, Anderson Mariano.

Segundo o biólogo do Depasa, Filogônio Cassiano Ribeiro, o esgoto sem tratamento causa doenças que afetam pessoas de todas as idades. A contribuição do saneamento básico para a saúde pública é notória. Somente em Rio Branco, a taxa de mortalidade infantil, um dos principais indicadores de qualidade de vida e de saúde, saiu de 21,81, em 2007, para 11,46 óbitos infantis (a cada 1.000 nascidos vivos) em 2017.

“Pesquisa realizada pela Funasa [Fundação Nacional de Saúde] mostra que a cada R$ 1 investido em saneamento, economizam-se R$ 4 em medicina curativa. Portanto, o esgoto é muito importante para melhorar o IDH [Índice de Desenvolvimento Humano], considerado o sétimo dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio”, observou o biólogo.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row full_width=”stretch_row” full_height=”yes” parallax=”content-moving” parallax_image=”340940″ parallax_speed_bg=”1″][vc_column][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_custom_heading text=”Qualidade de vida ” font_container=”tag:h2|font_size:40px|text_align:center” google_fonts=”font_family:Fira%20Sans%3A300%2C300italic%2C400%2C400italic%2C500%2C500italic%2C700%2C700italic|font_style:700%20bold%20regular%3A700%3Anormal”][vc_column_text]O saneamento básico, que compreende um conjunto de serviços, infraestrutura e instalações operacionais de abastecimento de água potável, esgotamento sanitário, limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos e drenagem e manejo das águas pluviais urbanas, é de responsabilidade de cada município.

No entanto, devido à dificuldade financeira dos municípios e pensando em promover maior qualidade de vida à população, o governo do Acre tem realizado obras em todo o Estado, especialmente nos municípios de difícil acesso, levando dignidade à população que mais precisa.

Segundo o diretor-presidente do Depasa, Moisés Diniz, o investimento em saneamento básico integrado nos municípios de difícil acesso passa dos R$ 100 milhões. Só no programa Ruas do Povo o governo investiu mais de R$ 1 bilhão na garantia de 90% de ruas pavimentadas do interior do Acre, além de obras de drenagem, rede de água e esgotamento sanitário completo.

Somente em Rio Branco, o Programa Ruas do Povo investiu mais de R$ 400 milhões em obras de pavimentação, esgoto, água e drenagem.

“O programa realiza a distribuição de água, coleta e tratamento de esgoto. Em parceria com outros órgãos, são feitos também pavimentação, drenagem, coleta e destinação de lixo, com orientação social e entrega de caminhões de lixo e outros equipamentos para a coleta. Em todo o estado, a rede de água passou de 300 quilômetros em 2000 para mais de 2.300 quilômetros em 2016”, declarou Diniz.

Em Marechal Thaumaturgo, as obras precisaram de uma tecnologia nova, que o governo prontamente conseguiu desenvolver. Lá foi realizada a pavimentação com concreto, devido ao solo peculiar. Na cidade de Jordão, a água já é entregue todos os dias e o dia todo. Em todos os quatro municípios, o abastecimento de água será suficiente para os próximos 20 anos.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row full_width=”stretch_row” full_height=”yes” parallax=”content-moving” parallax_image=”340942″ parallax_speed_bg=”1.2″][vc_column][/vc_column][/vc_row][vc_row css=”.vc_custom_1521579302032{margin-top: -100px !important;}”][vc_column el_class=” white”][vc_custom_heading text=”Como o esgoto é tratado?” font_container=”tag:h2|font_size:40px|text_align:center” google_fonts=”font_family:Fira%20Sans%3A300%2C300italic%2C400%2C400italic%2C500%2C500italic%2C700%2C700italic|font_style:700%20bold%20regular%3A700%3Anormal”][vc_column_text]O tratamento dos esgotos domésticos tem como objetivo remover o material sólido, reduzir a demanda bioquímica de oxigênio, exterminar micro-organismos patogênicos e reduzir as substâncias químicas indesejáveis. Assim, diferentemente do processo de tratamento da água potável, todo o processo de tratamento do esgoto é biológico, durando cerca de dois dias.

Após chegar à estação, começa a chamada Etapa de Gradeamento, no qual as sujeiras mais pesadas são removidas, o esgoto passa para as etapas de processos biológico anaeróbico e aeróbico. No processo anaeróbico, o esgoto é fechado em tanques sem oxigênio, onde as bactérias presentes passarão a consumir os resíduos indesejados, retirando cerca de 60% dos poluentes.

Em seguida, o esgoto passa para a etapa aeróbica, indo para grandes tanques abertos onde outras bactérias irão retirar mais 30% da matéria orgânica. A partir desse momento, o esgoto já está devidamente tratado e segue para a última etapa nos tanques decantadores, que é a retenção do lodo. “É interessante notar que os tanques decantadores possuem peixes, o que serve até mesmo como um indicador biológico”, conta o biólogo do Depasa, Filogônio Cassiano Ribeiro.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

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