Governo monta força-tarefa para fortalecer saúde indígena infantil

O trabalho integrado resultará no fechamento de um plano de ação conjunta para trabalhar os indicadores de saúde indígena (Foto: Diego Gurgel/Secom)
O trabalho integrado resultará no fechamento de um plano de ação conjunta para trabalhar os indicadores de saúde indígena (Foto: Diego Gurgel/Secom)

O governador Tião Viana se reuniu na Casa Civil, na manhã desta segunda-feira, 25, com a coordenadora do Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) do Alto Rio Purus – órgão do Ministério da Saúde (MS) vinculado à Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai) – Jiza Lopes, para tratar da formação de uma força-tarefa para fortalecer os atendimentos de saúde indígena infantil no estado.

A agenda contou com a participação da secretária-adjunta de Atenção à Saúde da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre), Marize Lucena, do diretor da Assessoria Especial de Assuntos Indígenas, Marcelo Piedrafita, e da secretária de Estado de Comunicação, Andréa Zílio.

“Vamos avançar em uma força-tarefa para monitorar a saúde indígena infantil, desde o nascimento, para prevenir qualquer risco”, pontuou Tião Viana.

Marize Lucena destacou a importância desse trabalho envolvendo Estado, MS e DSEIs regionais. “Com isso, vamos melhorar os indicadores da saúde infantil indígena, pois, quando trabalhamos de forma mais articulada, mais próxima, com certeza temos melhores resultados”, contou a gestora.

Até março, mais três unidades básicas de Saúde Indígena devem ser inauguradas, informa coordenadora de DSEI (Foto: Diego Gurgel/Secom)
Até março, mais três unidades básicas de Saúde Indígena devem ser inauguradas, informa coordenadora de DSEI (Foto: Diego Gurgel/Secom)

A coordenadora do DSEI do Alto Rio Purus, Jiza Lopes, falou que o trabalho integrado resultará no fechamento de um plano de ação conjunta para trabalhar a melhoria dos indicadores de saúde.

“É importante unir Estado, município e DSEI para avançarmos nessa demanda e vencermos os entraves que ainda temos. Nosso papel, junto à Sesai, é levar médicos, enfermeiros, odontólogos e técnicos de enfermagem que se deslocam às aldeias, em embarcações, para levar assistência às populações indígenas”, reforçou a coordenadora.

Jiza reiterou que, graças ao programa Mais Médicos, do governo federal, todas as equipes de atendimento estão completas, inclusive, com o agente indígena de saúde, que é alguém da própria comunidade. “Isso ajuda bastante nos diagnósticos das doenças e, sobretudo, na prevenção”, disse.

Mais três UBSIs devem ser inauguradas até março

Até março de 2016, mais três unidades básicas de Saúde Indígena (UBSIs), com 380 metros quadrados cada, devem ser inauguradas, a fim de garantir melhores condições de atendimentos aos pacientes indígenas.

“Isso possibilita um suporte mais adequado para o atendimento da população, pois essas unidades terão estruturas completas e funcionarão com gerador de energia. As unidades estão em Sena Madureira, no rio Caeté, e na calha do Purus entre Manoel Urbano e Santa Rosa do Purus, onde há o maior contingente populacional indígena do Acre”, explicou Jiza.

DSEI no Acre

No Acre, existem dois DSEIs: do Alto Rio Puros e do Alto Rio Juruá, com sedes em Rio Branco e Cruzeiro do Sul, respectivamente. O DSEI do Alto Rio Purus atende, ainda, a região sul do Amazonas, nas cidades de Pauini e Boca do Acre, e Rondônia, no Distrito de Extrema, totalizando sete polos-bases, com uma população de 10,4 mil indígenas, em um território de quase quatro milhões de hectares de terras demarcadas.

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