Mulheres empoderadas

Grife “Fora da Caixinha” é lançada em Rio Branco

Peças produzidas no curso foram apresentadas em desfile na noite de terça-feira no Teatrão (Foto: Luciano Pontes/Secom)

O curso de Processo Criativo em Customização, ofertado às costureiras da Associação de Mulheres do Segundo Distrito de Rio Branco, resultou na criação da grife “Fora da Caixinha”, apresentada na noite desta terça-feira, 2, no Teatro Plácido de Castro (Teatrão).

A iniciativa, realizada pela Secretaria de Estado de Políticas para as Mulheres (SEPMulheres), com o apoio do Gabinete da Vice-Governadoria e do Acre Solidário, teve como objetivo fortalecer o empreendedorismo e a autonomia econômica das mulheres que integram a associação. O curso foi ministrado pela designer Danah Costa.

A vice-governadora Nazareth Araújo contou que o governo pensa suas políticas para as mulheres de forma humanista e abrangente.

“Beneficiamos as mulheres nas áreas de saúde, educação, empreendedorismo e no combate à violência doméstica, sem deixar de lembrar das mulheres das áreas rural, extrativista e da floresta. Ações como essas resultam no empoderamento das mulheres e são uma forma de elas melhorarem suas vidas”, disse.

Costurando sonhos

Concita Maia, gestora da SEPMulheres, explicou que a ideia surgiu com foco em promover a autonomia das mulheres. “Fomos alinhavando e costurando os sonhos para que pudéssemos chegar aos nossos objetivos. Nosso foco era trabalhar com o conceito da sustentabilidade, em que nada se perde, tudo se transforma. Muitas peças foram transformadas em verdadeiras obras de arte”, frisou.

A primeira-dama Marlúcia Cândida afirmou que as mulheres estão cada vez mais unidas em prol de coisas boas e formando grupos para se organizarem, para estarem mais próximas, fazendo coisas bonitas.

“Fico muito feliz por saber que esse grupo deu mais esse passo à frente com a customização, que é uma moda mundial. O mundo inteiro fala em reaproveitamento, em reinventar o que já existe, dar sabor, dar cor, dar textura, dar sentimento àquilo que já existe”, ressaltou Marlúcia.

Ao fim do desfile, a alegria estava estampada no rosto das costureiras. Uma delas, Sebastiana Gonçalves, declarou que o curso trabalhou vários aspectos de sua vida. “O curso foi um divisor de águas. Além de nos ensinar a costurar e fazer roupas, ele trabalhou nosso emocional, oferecendo atendimento psicológico e de assistência social. Hoje sou uma mulher renovada profissional e emocionalmente.”