Guias de Saúde do Homem e do Pré-Natal do Parceiro são lançados na capital

Profissionais da saúde participaram da capacitação sobre o Guia da Saúde do Homem (foto: Lane Valle)

Pesquisa do Ministério da Saúde (MS) revela que quase um terço dos homens brasileiros não tem o hábito de buscar serviços de saúde, seja por barreiras socioculturais, ou pelo medo de descobrir alguma doença. Com proposta de aproximar mais esse público do sistema de saúde, o MS criou os guias: Saúde do Homem para agente comunitário de saúde (ACS) e Pré-Natal do Parceiro para profissionais de saúde.

Os dois exemplares foram lançados nesta semana, em Rio Branco, com a realização de uma oficina para os profissionais de saúde. O evento ocorreu no auditório do Palácio do Comércio, e contou com a presença do técnico de saúde, Cícero Ayrton, da Coordenação Nacional de Saúde do Homem, do Ministério da Saúde (MS).

“Quando se fala em saúde do homem os tabus ainda são grandes. Existem as barreiras socioculturais: o homem é forte, ou ele tem medo de descobrir doenças, além de outras situações que afastam esse homem do serviço, Então, é preciso novas estratégias para atender esse público”, destaca.

Para o especialista, com o lançamento dos guias, destinados aos agentes comunitários e os profissionais de saúde será possível ampliar o olhar para a realização de ações de saúde e prevenções de doenças. “É uma instrução que estamos dando aos profissionais, que serão os multiplicadores dessa ação, de fazer com que a população masculina, que em muitos casos são arredios para essa questão de prevenção à saúde, possam ser captados pelo sistema”, completa Cícero.

A primeira proposta consiste em aproveitar o momento em que o homem está mais próximo do sistema de saúde, quando vai às unidades acompanhar a parceira no pré-natal, para que ele adote hábitos saudáveis e faça exames preventivos.

De acordo com o Ministério da Saúde, como consequência da busca tardia pelos serviços de saúde, os homens vivem, em média, sete anos a menos que as mulheres – a expectativa de vida deles é de 71 anos e das mulheres 78. As causas que mais matam os homens são as externas (acidentes de trânsito, violência), seguidas de doenças do aparelho circulatório, neoplasias e aparelho digestivo.

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