Iapen inicia treinamento da segunda turma do Grupo de Escolta Especial

Com o objetivo de implantar no estado um Grupo de Escolta Especial, o Instituto de Administração Penitenciária (Iapen) deu início nesta semana à qualificação de mais uma turma de agentes. O treinamento está sendo realizado no Centro Integrado de Ensino e Pesquisa em Segurança Pública (Cieps).

A especialização é dividida entre aulas teóricas e práticas que devem subsidiar a criação da nova doutrina de escolta a ser adotada pelos profissionais. Todos os que participam foram previamente selecionados por meio de um Treinamento de Aptidão Física (TAF).

A especialização é dividida entre aulas teóricas e práticas que devem subsidiar a criação da nova doutrina de escolta a ser adotada pelos profissionais (Foto: Val Fernandes/Secom)

O diretor-presidente do Iapen, Aberson Carvalho, frisa a necessidade de se investir no sistema: “Sabemos que o trabalho de um agente não é fácil e todos eles desempenham suas funções com muito afinco diariamente. Daí a necessidade de investir na melhor qualificação. Nosso esforço em garantir a criação desse grupo é no sentido de termos condições de apresentarmos um dos melhores quadros do sistema penitenciário do Brasil”.

Para o segundo semestre deste ano, estão previstas a formação de mais duas turmas e, depois, uma nova seleção para identificar os que estarão aptos à composição do grupo. O curso conta com a parceria do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar, por meio do Batalhão de Operações Especiais (Bope), além do Grupo Penitenciário de Operações Especiais do Iapen (GPOE).

De acordo com o coordenador do curso, agente José de Jesus Viana, foi buscando a troca de experiências que instrutores de estados referenciados  na doutrina de escolta também foram convidados, a exemplo de Goiás e Piauí.

“Nosso desafio é nivelar conhecimento, o que será uma grande conquista para o sistema penitenciário. Queremos qualificar a maior quantidade de profissionais que atuam no sistema prisional para a garantia de um trabalho mais enérgico e efetivo, garantindo mais segurança tanto para o servidor quanto para o reeducando”, informa.

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