Inclusão Digital

Parceria entre Prefeitura e Brasil Telecom viabiliza acesso de crianças à internet nas escolas

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Secretário municipal de educação, Moacyr Fecury, orienta alunas sobre o uso de internet (Foto Gleilson Miranda / Secom)

As meninas Yana e Isabele, 8 e 9 anos, foram as primeiras a entrar na Oficina Digital inaugurada na tarde desta quarta-feira, 16, em Rio Branco. O projeto é realizado no Acre a partir de uma parceria entre a Secretaria Municipal de Educação (Seme) e a Brasil Telecom. Ansiosas, as duas alunas da Escola Municipal Irmã Maria Gabriela, iriam estar pela primeira vez diante de um computador. "Nem imagino como é. Pra mim é muito desconhecido", disse Yana San de Oliveira, que cursa a 2ª série.

O programa de apoio à educação da Brasil Telecom pretende promover inclusão digital colaborando para atingir a qualidade da educação. Nesta primeira etapa, cinco escolas serão beneficiadas em Rio Branco. Todas foram indicadas pela Seme que usou critérios pedagógicos e sociais.

A intenção é até 2010 implantar mais cinqüenta salas igualmente equipadas com 23 computadores com acesso à internet banda larga. "Escolhemos as escolas que tinham espaço disponível e em comunidades mais carentes já com a intenção de promover esta inclusão digital", explica a diretora do departamento de gestão da Seme, Conceição Borges, acrescentando que o projeto da empresa coincidiu com a intenção da secretaria municipal de oferecer este serviço à comunidade escolar.

As crianças começam a usar a Oficina Digital a partir do início do segundo semestre letivo no início de agosto. Os professores estão na terceira etapa do treinamento oferecido pela Brasil Telecom e serão eles próprios os monitores.

Durante um ano e meio, a empresa de telefonia que atende a nove Estados brasileiros mais o Distrito Federal, irá fornecer insumos como tonner e papel e a manutenção das máquinas. Após este período, a Seme será a responsável pela continuidade do projeto.

A diretora da escola, Marieda dos Santos, diz que a idéia é estender os projetos de atendimento não só aos 380 alunos, mas à comunidade do entorno da escola, localizada no bairro Preventório. "Estamos elaborando projetos com esta finalidade", disse.

Depois do primeiro contato tímido, as meninas Yana e Isabele queriam mais. "Nem sei por onde vou começar. Isso é muito legal", avaliou Yana.

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