Jornalistas europeus conhecem produção de látex nativo acreano

[vc_row full_width=”stretch_row_content_no_spaces” parallax=”content-moving” parallax_image=”243241″ css=”.vc_custom_1476385701964{margin-top: -70px !important;padding-top: 350px !important;padding-bottom: 350px !important;background-color: #eaeaea !important;}”][vc_column offset=”vc_hidden-lg”][/vc_column][/vc_row][vc_row css=”.vc_custom_1476376760078{background-color: #ffffff !important;}”][vc_column css=”.vc_custom_1476376324145{margin-top: -200px !important;background-color: #ffffff !important;}”][vc_custom_heading text=”Jornalistas europeus conhecem produção de látex nativo acreano” font_container=”tag:h1|font_size:55|text_align:center|color:%233a3a3a|line_height:1″ use_theme_fonts=”yes” css=”.vc_custom_1476386490858{margin-top: 0px !important;padding-right: 30px !important;padding-bottom: 35px !important;padding-left: 30px !important;}”][vc_column_text css=”.vc_custom_1476375140052{margin-bottom: 20px !important;}”]

As estradas de seringa fazem parte da história de muitos amazônidas. E mesmo diante do atual cenário tecnológico, o trabalho nas florestas ainda é determinante para o sustento de inúmeras famílias extrativistas. Com o incremento à sua produção, o látex segue conquistando mercados no mundo.

Prova disso é o trabalho executado pela empresa francesa Vert, que confecciona os solados de tênis ecologicamente corretos com a borracha nativa produzida nos seringais acreanos. A convite da marca, um grupo formado por 12 jornalistas e blogueiros da França, Áustria, Alemanha e Reino Unido visitou, na última semana, a comunidade Parque da Cigana, no Seringal Veneza, em Feijó.

Durante a expedição, a equipe conheceu de perto o processo de produção da folha defumada líquida (FDL), material que é comprado pela empresa por R$ 8,50 o quilo. Em parceria, o governo completa o valor com o subsídio de R$ 3,50, totalizando R$ 12 por quilo da borracha.

[/vc_column_text][vc_single_image image=”243243″ img_size=”1000×500″ alignment=”center” style=”vc_box_shadow” onclick=”img_link_large” css_animation=”bottom-to-top”][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_column_text]

Com incentivo do poder público estadual, associações e cooperativas de seringueiros fortalecem o desenvolvimento da cadeia produtiva do FDL, modelo que beneficia a borracha nativa e agrega valor à produção do seringueiro dentro da floresta.

A técnica para essa produção foi desenvolvida na Universidade de Brasília (UnB) e implantada em seringais do Acre. Atualmente, a Vert conta com apoio de três comunidades extrativistas – Resex Chico Mendes, em Assis Brasil, e Curralinho e Parque da Cigana, em Feijó. Na primeira, a marca é parceira há mais de dez anos. Já nas duas últimas, desde 2012.

No processo para a confecção de FDL, o seringueiro colhe o látex, leva para casa, coagula com o ácido pirolenhoso e depois realiza um processo de prensa até afinar o coágulo. O passo seguinte é estender a folha e deixá-la secar.

[/vc_column_text][vc_single_image image=”243244″ img_size=”1000×500″ alignment=”center” style=”vc_box_shadow” onclick=”img_link_large” css_animation=”bottom-to-top”][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_column_text]

A colaboradora brasileira da Vert, Bia Saldanha, explica que no Parque da Cigana, última comunidade que fechou parceria com a marca, 16 extrativistas produzem o FDL e o fornecem para a confecção dos tênis.

“O governo já tinha instalado as unidades de produção do FDL por meio do projeto Pró-Florestania. Quando soubemos que eles já tinham recebido o benefício, nós os procuramos para saber se tinham interesse em fornecer para a Vert. Eles também já estavam recebendo apoio do WWF, com o projeto Protegendo a Floresta (Sky Rainforest Rescue). Então, foi tudo uma união de forças entre esses órgãos para que a parceria fosse concretizada”, explica.

[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row full_width=”stretch_row” parallax=”content-moving” parallax_image=”243238″ parallax_speed_bg=”1″ css=”.vc_custom_1476714939198{padding-top: 500px !important;padding-bottom: 100px !important;}”][vc_column][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column css=”.vc_custom_1476387952510{background-color: #ffffff !important;}”][vc_custom_heading text=”Quem veio de longe para ver de perto” font_container=”tag:h1|font_size:55|text_align:center|color:%233a3a3a|line_height:1″ use_theme_fonts=”yes” css=”.vc_custom_1476389585346{margin-top: -100px !important;padding-top: 30px !important;padding-right: 30px !important;padding-bottom: 35px !important;padding-left: 30px !important;background-color: #ffffff !important;}”][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_column_text]

De acordo com o editor de moda do blog Highsnobiety, de Berlim, na Alemanha, Jack Drummond, ver de perto toda a linha de produção do solado do calçado, desde a retirada do látex na seringueira até o método de fabricação do FDL, deu uma perspectiva de como as famílias se empenham estão mantendo o tradicional legado da extração da borracha.

“Mesmo com a alta tecnologia na fabricação empregada, a gente vê como eles aperfeiçoam o processo na floresta para adquirirem um bom produto, que no final resulta na fabricação dos sapatos da Vert”, diz.

[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_custom_heading text=”Preservar sem explorar” font_container=”tag:h1|font_size:55|text_align:center|color:%233a3a3a|line_height:1″ use_theme_fonts=”yes” css=”.vc_custom_1476398111258{padding-top: 30px !important;padding-right: 30px !important;padding-bottom: 35px !important;padding-left: 30px !important;background-color: #ffffff !important;}”][vc_single_image image=”243428″ img_size=”400×400″ alignment=”center” style=”vc_box_shadow_circle_2″ onclick=”img_link_large” css_animation=”bottom-to-top”][vc_column_text]

A jornalista da Alemanha Anna Schunck, também responsável por editorias de moda, estilo e comportamento masculino e feminino, com foco no veganismo (movimento que não consome itens de origem animal), destaca que, atualmente, o público europeu se preocupa com a procedência do que consome, de forma a evitar agressões ao meio ambiente.

“A viagem foi muito importante para vermos como os calçados são fabricados e com que meios as famílias trabalham na floresta de maneira sustentável. É isso que pretendo passar aos meus leitores, em como há a responsabilidade ambiental em todo o processo”, afirma.

[/vc_column_text][vc_single_image image=”243242″ img_size=”full” alignment=”center” style=”vc_box_rounded” onclick=”img_link_large” css_animation=”bottom-to-top”][vc_custom_heading text=”Sobre a Vert” font_container=”tag:h1|font_size:55|text_align:center|color:%233a3a3a|line_height:1″ use_theme_fonts=”yes” css=”.vc_custom_1476397494241{padding-top: 30px !important;padding-right: 30px !important;padding-bottom: 35px !important;padding-left: 30px !important;background-color: #ffffff !important;}”][vc_column_text]

A marca Vert (“Veja”, em francês) produz seus calçados de forma sustentável. Criada por François-Ghislain Morllion e Sébastian Kopp, os sapatos são vendidos em diversos países do mundo.

A empresa completou, em 2015, dez anos de produção com matéria-prima oriunda do Acre, em uma parceria com o governo do Estado.

Cerca de cem famílias extrativistas estão envolvidas, chegando a vender de 6 a 10 toneladas de FDL.

Para conhecer mais os calçados, acesse o site da Vert.

[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row full_width=”stretch_row” content_placement=”bottom” parallax=”content-moving” parallax_speed_bg=”1″ css=”.vc_custom_1476714106090{padding-top: 100px !important;background-color: #7a7a7a !important;}”][vc_column][vc_custom_heading text=”Texto: Márcia Moreira | Fotos: Diego Gurgel | Design: Adaildo Neto | Revisão: Onides Queiroz e Elson Martins” font_container=”tag:h2|text_align:center|color:%23ffffff” google_fonts=”font_family:PT%20Sans%3Aregular%2Citalic%2C700%2C700italic|font_style:700%20bold%20regular%3A700%3Anormal”][/vc_column][/vc_row]

Compartilhe:

WhatsApp
Facebook
Twitter