Kamukaia: pesquisa melhora vida nas comunidades com manejo não-madeireiro

Seminário em Rio Branco reúne cientistas da Amazônia na avaliação dos estudos sobre castanha, andiroba, cipós e copaíba

kamukaiaaa900.jpg Pesquisadores  dos Estados da Amazônia estão reunidos no Theatro Hélio Melo participando do seminário de avaliação da primeira fase do Projeto Kamukaia, criado para estudar e ampliar as possibilidades de manejo de produtos florestais não-madeireiros na região Norte do Brasil. O projeto é mantido pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). Estudantes acreanos também participam do evento.

De acordo com a chefe de Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa/Acre, Lúcia Wadt,os impactos dos estudos já se fazem sentir nas comunidades. Ela citou o exemplo da Colocação Rio de Janeiro, no  Seringal Filipinas, onde o mapeamento de castanheiras proposto pelos pesquisadores aumentou a coleta e, por conseqüência, a renda da família. "Sempre fazemos devolução de resultados onde trabalhamos", afirmou Lúcia, doutora em melhoramento genético.

Kamukaia tem origem nas palavras Kamuk e Aka que significam produtos da floresta em Wapixana e serviu para dar nome a um projeto de pesquisa em rede da Embrapa que tem como objetivo aprofundar o conhecimento e as demandas de pesquisa para o uso sustentável de produtos florestais não madeireiros na Amazônia. Neste projeto, além de cinco centros de pesquisa da embrapa situados na região norte, participam pesquisadores da Universidade Federal do Acre, Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Amapá, Universidade da Flórida e Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz.

Lúcia Wadt faz o encerramento do seminário, às 17h desta quarta-feira, conduzindo o debate ‘avaliação e perspectivas das ferramentas de trabalho da Rede Kamukaia: Siete e Katir Kamukaia’.

   

Edmilson Ferreira
Agência de Notícias do Acre

 

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