Mulheres da segurança pública: combatentes na profissão e na vida

[vc_row full_width=”stretch_row” full_height=”yes” columns_placement=”bottom” parallax=”content-moving” parallax_image=”327784″ parallax_speed_bg=”1″ css=”.vc_custom_1520528496875{margin-top: -250px !important;}”][vc_column][vc_custom_heading source=”post_title” font_container=”tag:h2|font_size:50|text_align:center” google_fonts=”font_family:Fira%20Sans%3A300%2C300italic%2C400%2C400italic%2C500%2C500italic%2C700%2C700italic|font_style:500%20bold%20regular%3A500%3Anormal” el_class=”white-text”][vc_text_separator title=”Texto de Rayele Olivera || Fotos de Angela Peres e Galeria de Wellington Mota || Diagramação de Adaildo Neto” color=”black” el_class=”white-text pequeno”][vc_text_separator title=”Rio Branco, 8 de Março de 2018″ color=”black” el_class=”white-text pequeno”][vc_row_inner][vc_column_inner width=”1/2″][vc_facebook][/vc_column_inner][vc_column_inner width=”1/2″][vc_tweetmeme share_via=”noticiasdoacre” share_recommend=” “][/vc_column_inner][/vc_row_inner][/vc_column][/vc_row][vc_row full_width=”stretch_row” el_class=”grey lighten-4″][vc_column][vc_single_image image=”327771″ img_size=”400×400″ alignment=”center” style=”vc_box_circle_2″][vc_column_text][aspas fala=”Nós lidamos com situações extraordinárias e atípicas, além dos longos plantões. Já houve momentos depois de chegar em casa em que me vi entre a escolha de descansar ou dar atenção aos meus filhos, e sempre escolhi pela minha família”  autor=”major Cleifa Taumaturgo” cargo=”Sobre a difícil tarefa de se dedicar à carreira militar e lidar com os compromissos familiares e sociais”][/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column css=”.vc_custom_1520525451276{margin-top: -50px !important;background-color: #ffffff !important;}”][vc_column_text]Em 2002 ela ingressava como soldado à Polícia Militar do Acre (PMAC) e em 2005 participava do Curso de Formação de Oficiais (CFO). De lá para cá, já são muitas horas de trabalho executado a favor da sociedade, quer seja nos batalhões ou nas demais unidades da corporação. Com formação na área jurídica, a major Cleifa já passou pelo Gabinete Militar e há mais de dois anos dá sua contribuição à Corregedoria da instituição.

E conciliar o tempo é com ela mesmo. Mãe de dois, ela conta que a vida lhe escolhera para um desafio ainda mais especial: cuidar de uma filha com paralisia cerebral. “Quando a gente não está no trabalho, está na terapia ocupacional, no tratamento dela, nesse cuidado diário que só quem passa pela mesma situação entende e que exige toda perseverança pra vencer”, relata.

Aos 37 anos, ela se diz forjada pelas missões que lhe são impostas, na profissão e na vida. E não são poucas.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row full_width=”stretch_row” full_height=”yes” parallax=”content-moving” parallax_image=”327808″ parallax_speed_bg=”1″][vc_column][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column css=”.vc_custom_1520528516807{margin-top: -50px !important;background-color: #ffffff !important;}”][vc_column_text]

Servir e proteger – uma missão em comum

Assim como Cleifa, Vânia Andrade e Adriana Araújo escolheram ingressar em carreiras na Segurança Pública. Mesmo em áreas distintas, como agentes da Polícia Civil, a missão é a mesma: estar a serviço da população.

Vânia prestou concurso para a Polícia Civil há dois anos e integra o Grupo de Treinamento Policial (GTP). Da mesma turma, Adriana atua na Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Esta última, com formação em Direito, afirma ter recebido influência direta do pai para a escolha da profissão.

[aspas2 fala=”Meu pai é policial e cresci nesse meio. Quando veio a faculdade, então, já tive a pretensão de ir para essa área policial também e me sinto completamente realizada por isso” autor=”APC Adriana Araújo” cargo=”Atua na Delegacia de Homícidios e Proteção à Pessoa”]

Já Vânia, 32 anos, destaca que se sentiu atraída pela carreira civil em razão da admiração ao empoderamento das mulheres que passaram a conquistar cada vez mais espaço nas atividades policiais.

[aspas2 fala=”Mesmo em um ambiente predominantemente masculino, nunca fui tratada com desigualdade pelos colegas. Pelo contrário, conseguimos dar respostas juntos a todas as missões que surgem” autor=”APC Vania Andrade” cargo=”Atua no Grupo de Treinamento Policial”]

Além da realização pessoal com a profissão, Vânia tem um motivo a mais para insistir na busca pelo zelo com o que faz: um filho, seu maior admirador, de apenas oito anos. “Ele fala de mim para os colegas com muita admiração, diz que a maior alegria é ter uma mãe policial. Vive me pedindo para um dia ir buscá-lo na escola vestida com minha farda. Pra mim, não pode existir orgulho maior que esse!”, enfatiza.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row full_width=”stretch_row” full_height=”yes” parallax=”content-moving” parallax_image=”327814″ parallax_speed_bg=”1″][vc_column][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column css=”.vc_custom_1520528826033{margin-top: -50px !important;background-color: #ffffff !important;}”][vc_column_text]

Elas também comandam

Quem vai ao Batalhão do Corpo de Bombeiros, no bairro Rui Lino, se depara com uma cena incomum a outros tempos: uma mulher comandante de guarnições e que até dirige os caminhões da corporação. De baixa estatura e porte físico nem tanto atlético, a soldado Ismaira Argolo só aparenta ser frágil. Mas ela e os combatentes que comanda sabem que a história não é bem assim.

À frente da guarnição de salvamento há um tempo, Ismaira já coleciona diversos momentos emocionantes da lida com o trabalho operacional. Sobre o mais marcante, ela conta: “Uma vez uma mulher entrou em contato com o Bombeiros porque estava prestes a dar à luz. Acionamos o Samu, o que é o procedimento correto, mas mesmo assim fomos ao local. Quando chegamos lá, a criança já havia nascido e fomos os primeiros a ver, cortar o cordão umbilical e prestar os primeiros atendimentos. Além de situações como a de um primeiro incêndio, que a gente nunca esquece, dessa eu também nunca vou me esquecer”.

[aspas fala=”Certa vez ligaram pedindo socorro para um animal. Quando chegamos ao local, um gatinho estava preso entre duas paredes e entrou pelo cano de um banheiro. Foi bem delicado, porque tivemos que pedir permissão pra quebrar uma das paredes e resgatá-lo”]

Segundo Ismaira, há casos que não competem à instituição, e, mesmo assim, todos são atendidos com atenção.

[aspas fala=”Essa é a parte mais apaixonante da profissão. Todo mundo que procura a corporação busca socorro ou uma simples resposta. E poder se sentir útil na vida de alguém, ajudar o outro, é muito engrandecedor”]

Sabendo que precisa lidar com demandas que surgem a qualquer momento, e como toda missão dada é missão cumprida, a soldado se mantém a postos sem descuidar da beleza inerente a qualquer mulher, vaidade que se percebe de longe. Com seus olhos marcantes por seus longos cílios e um batom rosa nos lábios, ela sempre está lá no comando, pronta para o próximo chamado.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row full_width=”stretch_row” full_height=”yes” parallax=”content-moving” parallax_image=”327824″ parallax_speed_bg=”1″][vc_column][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column css=”.vc_custom_1520529640708{margin-top: -50px !important;background-color: #ffffff !important;}”][vc_column_text]

Espaço conquistado

Nesse Dia Internacional da Mulher, assim como Ismaira, outras integrantes da corporação comemoram avanços quando se fala de direitos, como a porcentagem de vagas destinadas às mulheres nos concursos desde 2007, bem como a criação de um teste de aptidão física específico para homens e mulheres, a adaptação da estrutura física dos alojamentos para o gênero, o envio de mulheres para compor a Força Nacional e o curso de formação das primeiras oficiais.

[aspas fala=”Temos consciência de que homens e mulheres não são iguais fisicamente e nem estamos aqui para medir forças, mas para provar que juntos podemos fazer mais pela sociedade”]

Seja no Corpo de Bombeiros, em qualquer outra área militar ou civil, a verdade é que elas cumprem a maior de todas as missões: a de ser mulher. São âncora do barco de suas vidas, são esteio quando as intempéries ameaçam a navegação. E fragilidade não tem muito a ver com elas. Nem têm tempo para isso.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row full_width=”stretch_row_content”][vc_column][vc_column_text]

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