Nível do Rio Madeira não compromete tráfego de veículos para o Acre

O manancial está registrando a marca de 10,56 metros (Foto: Maria Meirelles/Secom)
Manancial está registrando a marca de 10,56 metros (Foto: Maria Meirelles/Secom)

Com o propósito de averiguar a situação do Rio Madeira e suas condições de navegabilidade, os coordenadores da Defesa Civil Estadual e de Rio Branco, coronéis do Corpo de Bombeiros do Acre Carlos Batista e George Santos, estiveram nesta quinta-feira, 14, vistoriando o serviço de travessia das balsas, localizadas no distrito do Abunã, em Porto Velho (RO).

O manancial está registrando a marca de 10,56 metros, o que não compromete o fluxo de veículos durante as travessias. Em média, 250 veículos passam diariamente no local, que é a única via rodoviária de integração entre o Acre e o restante do país.

Carlos Batista e George Santos conversaram com a administração das balsas (Foto: Maria Meirelles/Secom)
Carlos Batista e George Santos conversaram com o responsável pela administração das balsas (Foto: Maria Meirelles/Secom)

Em decorrência da formação de uma praia do lado direito do porto do Rio Madeira, a administração das balsas ampliou em 50 metros a rampa de atracamento, para evitar possíveis encalhamentos das embarcações.

Segundo coronel Carlos Batista, apesar de o rio apresentar uma cota abaixo dos registros dos anos anteriores para o mesmo período, o abastecimento no Estado não será comprometido.

“Nós realizamos esse monitoramento dos rios diariamente. Nessa vistoria, aqui no Madeira, foi possível perceber que o nível dele, para este mês de julho, está abaixo que nos anos anteriores, mas isso não compromete o fluxo de veículos, que se mantém normalizado”, explicou o coordenador estadual de Defesa Civil.

As vistorias no Madeira serão realizadas semanalmente pela Defesa Civil do Acre. Nesta quinta-feira, a Marinha do Brasil também enviou técnicos ao local para averiguar a navegabilidade do manancial.

O coronel George Santos informou que na próxima semana a Defesa Civil do Acre vai se reunir com a Marinha, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit), a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) e a empresa responsável pela administração das balsas, para avaliar o plano operacional, com o intuito de manter a navegabilidade perene do Rio Madeira no período de estiagem.

 

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