Novos planos de gestão da castanha beneficiam mais de dois mil extrativistas

As áreas dos dois novos planos de gestão têm uma produção de 80 mil latas, correspondente a 960 mil quilos de castanha por ano (Foto: Sérgio Vale/Secom)
As áreas dos dois novos planos de gestão têm uma produção de 80 mil latas, correspondente a 960 mil quilos de castanha por ano (Foto: Sérgio Vale/Secom)

Cerca de 10 comunidades rurais espalhadas na região do Alto Acre e em Sena Madureira serão contempladas dentro de pouco tempo com dois novos planos de gestão da castanha.

Os planos desenvolvidos com recursos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), por meio do Programa de Desenvolvimento Sustentável do Estado do Acre (PDSA), beneficiam os extrativistas com a construção e reforma de armazéns, aquisição de equipamentos e animais para o escoamento da produção e cursos de boas práticas para o correto manuseio da castanha.

Os dois novos planos que vão atender sete comunidades na região do Alto Acre e três em Sena Madureira já estão prontos e esperam apenas a assinatura do convênio entre governo e a Cooperacre, que é a responsável pela administração dos recursos, para ter início.

Também serão comprados quadriciclos e caminhonetes para ajudar no escoamento da produção. Para retirar a castanha de dentro dos varadouros que não permitem a entrada de veículos e proteger a floresta serão adquiridos burros e bois de carga para esse transporte.

Nas 10 localidades serão beneficiadas 164 famílias extrativistas que têm uma produção de 80 mil latas de castanha ao longo do ano, o que representa 960 mil quilos do produto.

Investimento total é de R$ 2,6 milhões

Durante reunião na sexta-feira, 15, representantes da Secretaria de Extensão Agroflorestal e de Produção Familiar (Seaprof) e da Cooperacre, discutiram os próximos passos necessários para assinatura do convênio e a liberação dos recursos.

“Hoje fizemos alguns ajustes com a Cooperacre para que possamos assinar o convênio e começar a execução desses planos que são de extrema importância para os extrativistas que sobrevivem da coleta da castanha. Nos outros planos que já foram implantados conseguimos observar a melhoria na qualidade de vida das pessoas”, destaca Diana Cristina Braga, coordenadora da cadeia produtiva da castanha na Seaprof.

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