Construção participativa

Oficina discute mecanismos de atualização do Zoneamento Ecológico-Econômico

A Sema reuniu representantes das regionais do Baixo Acre, Purus e do Jordão (Foto: Diego Gurgel/Secom)

Após 10 anos de sua implementação, o Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE) do Acre passa por revisão, atualização e incorporação de novos dados e elementos.  O mecanismo de gestão territorial é à base da política desenvolvimento sustentável do governo do Estado.

A nova versão do ZEE está prevista para ser concluída em junho de 2018. O processo de construção é gerido pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), que coordena tudo de maneira participativa, garantindo a contribuindo de membros da sociedade civil, ONGs e instituições públicas das três esferas de poder – municipal, estadual e federal.

Na oficina promovida nesta quinta-feira, 7, a Sema reuniu representantes das regionais do Baixo Acre, Purus e do Jordão. Esta é a quarta reunião colaborativa dos representantes das regionais acreanas e a sexta da Comissão Estadual de Zoneamento Ecológico-Econômico (CEZEE). Após a conclusão dos trabalhos foi realizada uma plenária para apresentação dos resultados.

O secretário de Meio Ambiente, Edegard de Deus, explica que após 10 anos de execução do zoneamento, novos elementos foram desenvolvidos. “Muita coisa aconteceu nesse tempo, como é caso dos serviços ambientais em que nós avançamos muito, há ainda a questão das mudanças climáticas e adaptação, bem como o Cadastro Ambiental Rural que representa uma virada de página na regularização ambiental do estado”, salientou o gestor, assegurando à inserção dos programas no ZEE.

O Zoneamento Ecológico-Econômico tem sido utilizado na formulação de políticas territoriais, considerando as potencialidades e limitações do meio físico, biótico e socioeconômico. De uso público, o instrumento é utilitário para toda a sociedade.

Leia também: Gestão Territorial e Ambiental do Acre