ONU vai apoiar programas de saúde do governo do Acre

Gestores da Saúde do Acre se reúnem com representantes das agências da ONU para discutir parcerias (Foto: Júnior Aguiar)

O Acre está recebendo desde a quarta-feira, 15, uma agenda de trabalho com uma missão da Organização das Nações Unidas (ONU).  As reuniões discutem o apoio da entidade a diversos projetos que estão sendo desenvolvidos pelo governo do Estado.

Dois deles dizem respeito a ações voltadas a crianças e adolescentes.  Um é o Programa Primeira Infância Acreana (PIA), idealizado pela Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre), que começa a ser implantado e tem por objetivo um novo modelo de atenção integral, que vai desde o acompanhamento pré-natal das gestantes até os seis anos de idade das crianças.

O PIA prevê o envolvimento de 80 equipes de saúde da família, 735 agentes comunitários de saúde, mais de 48 mil famílias e o atendimento de quase 54 mil crianças de Rio Branco, Assis Brasil, Rodrigues Alves, Marechal Thaumaturgo, Jordão, Porto Walter e Santa Rosa do Purus.

“Estamos concluindo o modelo de visitação domiciliar para que possamos orientar os pais sobre como estimular as crianças com atividades que promovam a habilidade de linguagem, desenvolvimento psicomotor e o desenvolvimento cognitivo”, afirma Priscylla Aguiar, coordenadora do PIA na Sesacre.

O outro projeto é chamado de “Se Liga Aí” e tem como proposta a formação de 500 jovens multiplicadores nos temas referentes à promoção da saúde sexual e reprodutiva, IST’s/AIDS e enfrentamento ao uso de álcool e outras drogas, gêneros/violências e raça e etnia e outros na população jovem dos 22 municípios do Acre.

Parceria também na assistência farmacêutica

A agenda dos representantes das agências da ONU também incluiu um encontro com a coordenação do departamento de assistência farmacêutica.

A ONU possui uma carteira de fornecedores internacionais de medicamentos que pode ser importante para que o governo resolva um dos problemas que afetam a aquisição de algumas medicações.

“Na logística de aquisição de medicamentos, temos problemas porque somos um estado pequeno. Muitas vezes, as indústrias não têm interesse em vender uma quantidade ínfima de determinados medicamentos”, explica Ludmila Tavares, gerente do Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos (DAFI).

Participaram das reuniões, representando as agências da ONU, Anna Cunha e Nair Souza, que são do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), e Eliana Almeida, do Unicef, o Fundo das Nações Unidas para a Infância.

A entidade internacional acenou de forma positiva, e agora as equipes do governo do Estado vão trabalhar na formulação dos termos de parcerias com a ONU.

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