Operações de fiscalização são realizadas no interior do estado

(Foto: Douglas Barros/PMAC)
Fiscalizações estão sendo realizadas em todo o estado (Foto: Douglas Barros/PMAC)

Desmatamento ilegal e queimadas – sejam elas urbanas ou rurais – são crimes ilegais, com punição prevista em lei. Para prevenir, coibir e combater as práticas, o governo do Estado tem realizado operações de fiscalização em todos os municípios acreanos.

Em decorrência da seca, da baixa umidade do ar e das altas temperaturas, a floresta fica mais propícia a sofrer incêndios, provocados por seus moradores.

Neste período, as fiscalizações são intensificadas, especialmente nas áreas apontadas pelos satélites de monitoramento como as mais críticas.

Nesta semana, o governo, por meio Batalhão de Policiamento Ambiental (BPA) e do Instituto de Meio Ambiente do Acre (Imac), vistoriou áreas em Rio Branco, Sena Madureira, Porto Acre, Capixaba, Assis Brasil, Acrelândia e Xapuri.

Em Assis Brasil a ação contou com o apoio do Instituto Chico Mendes de Conservação e Biodiversidade (ICMbio). Na região, foi realizada a apreensão de madeira ilegal, armas e animais silvestres. Duas pessoas foram conduzidas à delegacia de polícia.

Em Rio Branco, a operação tem sido intensificada na Rodovia AC-90 (Transacreana), onde foi identificado um incêndio de alta proporção. O autor foi autuado e responde a processo criminal.

Autuações

De acordo com dados preliminares do Instituto de Meio Ambiente do Acre (Imac), de julho a agosto, a instituição já aplicou mais de R$ 200 mil em multas e cerca de 100 propriedades foram embargadas, pela prática de crimes ambientais, em todo o estado.

Em 2016, os focos de calor aumentaram se comparados aos números do ano anterior. De janeiro a agosto, o estado já registrou 1.786 queimadas, entre urbanas e rurais.

Feijó, seguida de Tarauacá, Rio Branco, Manoel Urbano e Sena Madeira, lidera o ranking de focos de calor em todo o Estado.

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