Dia Mundial dos Pacificadores

PM celebra designação de seu primeiro policial para uma missão de paz da ONU

Comando da corporação fez menção à data de empenho do seu primeiro policial militar no Dia Mundial dos Pacificadores (Foto: Cedida)

Após seis meses servindo às Forças de Paz da Organização das Nações Unidas (ONU) no Sudão do Sul e, logo depois, ser indicado para ser um dos instrutores da ONU, o coronel Marcos Kinpara completa um ano e meio de sua primeira missão internacional representando o Estado do Acre.

O Comando da corporação fez menção à data de empenho do seu primeiro policial militar no Dia Mundial dos Pacificadores (Peacekeeper) – agentes que têm a missão de pacificar regiões em situação de risco, comemorado nesta segunda-feira, 29.

“Sinto- me feliz e honrado em ter participado de um trabalho tão gratificante que é comandar uma tropa em uma missão de Paz da ONU. Hoje, exatamente neste dia, nós, pacificadores, temos que celebrar as várias situações conflituosas em que obtemos sucesso  nas mediações”, frisou o oficial Kinpara.

O único militar acreano instrutor da ONU

Ainda relacionado como um dos instrutores da ONU, Marcos Kinpara, que figura como o único acreano na lista, conta que é gratificante a nomeação e principalmente o reconhecimento por parte do Centro Conjunto de Operações de Paz do Brasil  (CCOPAB), órgão responsável pela capacitação dos agentes de segurança que servirão à organização.

“A indicação significa muito, e se manter na lista ainda é a melhor forma de reconhecimento do que foi feito na missão. Representar meu estado nacionalmente é extremamente significante para minha vida profissional, e hoje me sinto muito mais realizado”, frisou o coronel Kinpara,

 Coronel Marcos Kinpara e a ONU

Marcos Kinpara foi o primeiro policial militar acreano a integrar as Forças de Segurança da ONU. Ele passou por uma rígida seleção nacional e ficou entre os melhores policiais do Brasil. Ao longo do curso, realizou teste de inglês, direção, tiro e informática. Foi aprovado e submetido a uma preparação de quatro meses no Rio de Janeiro antes de ser enviado para o Sudão do Sul.

O oficial possui nível superior em Letras/Inglês e também é bacharel em Direito e Segurança Pública. Além disso,  já participou de cursos de aperfeiçoamento no Japão e nos Estados Unidos.