População de Acrelândia é contemplada com projeto Mulher Cidadã

A vice-governadora Nazareth Araújo conversou com a população (Foto: Val Fernandes/Secom)

Mais cidadania e acessibilidade são características definidas do Projeto Mulher Cidadã, que chegou a sua 16ª edição no último fim de semana, em Acrelândia. Em média, 2.700 pessoas foram contempladas com serviços de saúde, psicossocial, jurídico e econômico. A iniciativa, coordenada pelo gabinete da vice-governadora Nazareth Araújo, tem como público alvo mulheres em situação de vulnerabilidade e todo o universo feminino: maridos, filhos e familiares.

A primeira edição de 2017 foi promovida na Escola Estadual de Ensino Fundamental Professor Pedro de Castro Meireles. Além dos serviços e atendimentos, também foram desenvolvidas ações educativas e preventivas, com foco no planejamento familiar, gravidez na adolescência, drogadição, saúde mental e violência doméstica.

“Sinto-me muito feliz por estar realizando o Mulher Cidadã em Acrelândia, com participação maciça da comunidade. Essa é união de todos pelo município, com uma presença forte das secretarias de Estado e parceria da Prefeitura. Uma forma que criamos de estender cidadania, pregando uma sociedade de paz e proporcionando o acesso a mais educação, ao garantir direitos e serviços”, ressaltou a vice-governadora Nazareth Araújo.

Para a vereadora de Acrelândia, Rosa do Eurico, a ação desafoga as demandas de saúde e social no município. “Esse programa tem impacto direto nos nossos serviços. Nós temos algumas pendências na saúde, que são dissolvidas por meio desse mutirão de atendimento”, reforçou.

Empoderamento

O projeto tem como foco mulheres em situação de vulnerabilidade (Foto: Val Fernandes/Secom)

Mãe de 10 filhos, a produtora rural Adelina Xuites Jacob, de 47 anos, foi casada por duas vezes. Vítima de agressão moral, ela reforça que nenhuma mulher deve aceitar quaisquer tipos de opressão ou violência.

“As mulheres devem ser respeitadas, pois os maridos não são seus donos. O respeito deve partir dos dois. Os direitos são iguais. Nenhum homem pode gritar com uma mulher e nem a gente com eles. Com respeito é que se vive em harmonia. Mas infelizmente, a violência contra a mulher ainda é um problema sério no Brasil”, salientou Adelina, que aproveitou a oportunidade para realizar o preventivo e demais exames de rotina.

Concita Maia, secretária de Estado de Políticas para as Mulheres, explica que “o Mulher Cidadã busca assegurar direitos das mulheres, bem como o daqueles que convivem e compõem o universo feminino. Essa é uma junção de esforços de instituições e corações que trazem para a comunidade os serviços básicos de cidadania”, afirmou.

Ao todo, 50 mulheres foram atendidas pelo serviço móvel de colhimento da SEPMulheres, com orientação específica na área de saúde, raça, gênero, jurídico e violência doméstica. Outras 130 participaram ativamente das rodas de conversa sobre direitos e prevenção ao tráfico de drogas.

Saúde Itinerante

Consultas e exames eram realizadas no local do evento (Foto: Val Fernandes/Secom)

Parceiro do Projeto Mulher Cidadã, o Programa Saúde Itinerante oferta atendimento médico, exames e medicação aos cidadãos. Em Acrelândia, um biólogo, dois assistentes sociais, três enfermeiros e 16 médicos participaram da ação, nas especialidades de ginecologia, pediatria, cardiologia, endocrinologia, clinica geral e geriatria.

Após as consultas, os pacientes eram encaminhados para realização de exames, ofertados na própria escola. Maria Aparecida, 53 anos, saiu satisfeita. “Fui muito bem atendida pelos médicos. Pude fazer meu ultrassom, exame de sangue e já peguei a medicação”, elogiou.

Carlos Araújo, 36 anos, foi com toda a família realizar consultas e exames. “Tem muitas coisas que a gente não tem município, que quando vem o Saúde Itinerante a gente tem acesso. Vim com a minha mulher e meus dois filhos e saímos satisfeitos”, disse.

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