Produtores esperam primeira colheita de café clonal em Acrelândia

Produtor rural se diz satisfeito com mudais clonais de café trazidas de Rondônia e cultivadas em Acrelândia (Foto: cedida)
Produtor rural se diz satisfeito com mudais clonais de café trazidas de Rondônia e cultivadas em Acrelândia (Foto: cedida)

Há dois anos o governo do Estado, por meio da Secretaria de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar (Seaprof), transporta mudas, chamadas de estacas, de café clonal da região de Alta Floresta, município de Rondônia, para Acrelândia.

A região rondoniense é famosa pelas mudas de café clonal que produz. São mais resistentes a doenças, produzem mais rápido, em um ciclo que varia entre 1,5 a 2 anos, e tem uma produtividade de  40 a 50% maior que o café tradicional.

As mudas trazidas para Acrelândia foram cultivadas em uma parceria com o Grupo de Produtores Novo Ideal, moradores do Ramal Granada.

Segundo o gerente do escritório da Seaprof em Acrelândia, Jerson Correia, os produtores estão satisfeitos com os resultados, e alguns que foram os primeiros a plantar já farão a primeira colheita do café clonal em 2016.

“Já são dois anos que vamos lá a Alta Floresta e trazemos essas mudas junto com os produtores. O resultado tem sido muito bom. O café cresce muito rápido e quase não é afetado pelas pragas que atingem o café comum. Este ano já vamos ter colheita de um café de excelente qualidade”, enfatiza Correia.

Ao todo, a parceria já resultou no transporte de Alta Floresta para Acrelândia de 110 mil mudas de café clonal para nove produtores rurais. A primeira colheita deve render 400 sacas do produto.

A Seaprof também realiza o acompanhamento técnico para garantir que todo o processo produtivo, desde o plantio das estacas, como são chamadas as mudais clonais do café, até a colheita seja realizado de forma correta.

Compartilhe:

WhatsApp
Facebook
Twitter