Projeto de educação de trânsito contribui para reduzir acidentes em Rodrigues Alves

Em um ano, acidentes com vítimas fatais no município chegaram a zerar (Andréia Nobre/Ascom)

Educar para um trânsito melhor e mais seguro. Este tem sido o lema da 12ª Circunscrição Regional de Trânsito de Rodrigues Alves (12ªCiretran) que promove uma série de ações educativas no município, realizadas com apoio de 45 educadores voluntários.

Com intuito de conscientizar a população sobre a segurança nas vias, foi criado em maio de 2016, o projeto de Educadores Voluntários de Trânsito, desde esse período os acidentes com vítimas fatais no município chegaram a zerar. 

“O projeto abrange toda a comunidade, os educadores são jovens entre 16 e 24 anos. As mães e os pais dos jovens que participam do projeto abraçaram a causa e nos ajudam”, disse o coordenador da 12ª Ciretran, Rosinaldo Oliveira.

As atividades desenvolvidas são blitzs educativas com distribuição de panfletos e temáticas variadas, orientações sobre a importância do uso adequado do capacete e do cinto de segurança, álcool zero, limites de velocidade e respeito à faixa de pedestre. Também são realizados trabalhos educativos nas escolas, bairros e com crianças.

Os educadores voluntários realizam diariamente o trabalho de conscientização no trânsito da cidade. “Estamos nos preparando para o Festival da Banana, a partir do dia 20, as atividades de conscientização serão intensificadas”, explica Oliveira.

Segundo a coordenadora dos educadores, Alberlândia Nogueira, os jovens envolvidos no projeto mudam de comportamento. “Muitos deles se tornam mais responsáveis tanto em casa quanto na escola. O projeto também é um trabalho social. Amo trabalhar com esses jovens, pra mim é como se eles fizessem parte da minha família”, afirma.

Certificado de honra ao mérito

No dia 22 de junho deste ano, todos os 45 educadores receberam o certificado de honra ao mérito entregue pela Câmara Municipal da cidade reconhecendo a importância do trabalho realizado pelos educadores voluntários.

De acordo com a educadora voluntária, Daniela Santos, há um ano, o projeto mudou a sua postura. “A minha forma de ver as coisas e de pensar mudou, hoje eu tenho mais consciência do que é certo e errado na vida e no trânsito”, afirma.

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