Rebanho do Acre está há 13 anos livre da febre aftosa

Durante todo o mês de maio próximo, mais de 1,2 milhão de bovinos e bubalinos deve ser vacinado no Acre. Segundo o Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal (Idaf), o período de vacinação segue até o dia 31. Em 2018, o estado celebra 13 anos livre da febre aftosa com um rebanho de quase 3 milhões de cabeças, resultado de uma política de parceria e responsabilidade dos criadores e do governo.

Essa é a primeira fase da Campanha de Vacinação Contra a Febre Aftosa no Acre em 2018. Diferentemente dos anos anteriores, nos municípios situados na faixa de fronteira como Assis Brasil, Brasileia, Epitaciolândia, Xapuri, Capixaba, Plácido de Castro e Acrelândia, a vacinação será, como já ocorre nas demais áreas do estado, apenas nos animais com até 24 meses. Antes era necessário vacinar todo rebanho, de mamando a caducando.

Diferente de anos anteriores, em 2018, nos municípios de fronteira, precisam ser vacinados apenas animais com até 24 meses (Foto: Arquivo Secom)

O diretor-presidente do Idaf, Ronaldo Queiroz, destaca as políticas públicas de incentivo ao setor e reconhece o compromisso do criador em garantir a qualidade do rebanho. Confiante, ele afirma que o Acre está avançando e o mérito é para toda a cadeia produtiva, governo e produtores. “Serão imunizados os bovinos e bubalinos com até 24 meses de vida em todo estado.”

No departamento (estado) de Pando, Bolívia, já foi retirada a vacina contra a febre aftosa, uma das principais razões para a mudança na região.

O prazo para fazer a declaração de vacinação do rebanho segue até 15 de julho. Quem não declarar ao Idaf, além de pagamento de multa, ficará impedido de retirar a Guia de Trânsito Animal (GTA) e de se cadastrar em programas de incentivo e fomento do governo.

Zona Livre de Aftosa

O Acre é reconhecido como Zona Livre da Aftosa desde 2005. A vacinação protege os animais contra a doença e garante que o estado permaneça como área livre da febre.

Para o governador Tião Viana, o equilíbrio com a política de conservação ambiental, adotado a partir de 1999, e a parceria do governo e produtores fizeram com que o rebanho triplicasse nesse período. “A meta é a retirada da vacina muito em breve, o que garante maior rentabilidade e ampliação do mercado”, disse.

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