Referência do movimento cultural do Acre, Teatro Barracão passa por reforma

O piso de madeira do teatro é um dos itens que está sendo trocado na reforma. O local ainda contará com espaço para dois cadeirantes (Foto: Alexandre Noronha/Secom)

Palco de ativismo cultural dos anos 80, o Teatro Barracão entrou em reforma no início de dezembro e deve ser entregue ao público até o fim de janeiro. O investimento da obra está avaliado em mais de R$ 177 mil, e é fruto de ações do Programa de Saneamento Ambiental e Inclusão Socioeconômica do Acre (Proser), junto ao Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento (Bird).

Por meio da operação de crédito – que é resultado de um aprimoramento da operação do Programa de Inclusão Social e Desenvolvimento Econômico Sustentável do Estado do Acre (ProACre), e dos bons índices alcançados pelo Estado na gestão de recursos – outros 17 espaços culturais do Acre serão reformados e revitalizados. Ao todo, o investimento chega a mais de R$ 12,5 milhões.

No Barracão, toda a estrutura está passando por reparo. Além disso, o piso de madeira do palco que estava deteriorado devido ao tempo e constante uso também está sendo trocado. O local também contará com rampas, espaço para cadeiras de rodas dentro do teatro e três banheiros acessíveis para pessoas com deficiência. Já o Telecentro, sala que cativa grande parte do público visitante, também voltará a funcionar.

“Outras coisas também estão sendo verificadas, como infiltrações e a troca do forro por um material mais resistente. Ainda construiremos um anexo, como uma espécie de chapéu de palha, ao lado do prédio, que poderá ser usado para atividades de capoeira e o forró da terceira idade”, afirma o coordenador do espaço, Ney Ricardo.

O teatro é referência do movimento teatral, pois foi conquistado pelos artistas daquela época. O local foi cedido aos grupos de teatro e, atualmente, funciona como casa de espetáculo e espaço de cursos, oficinas e demais atividades artísticas voltadas à comunidade.

“Esse recurso é fruto de um grande esforço do governo do Estado, que buscou parcerias e investimentos externos para que conseguíssemos proporcionar melhorias na estrutura física destes espaços tão importantes para a cultura e memória do Acre”, destaca a diretora-presidente da Fundação Elias Mansour, Karla Martins.

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