Rio Acre atinge marca histórica e Depasa instala quinta bomba flutuante

(Foto: Pedro Devani/Secom)
(Foto: Pedro Devani/Secom)

Com o cenário de estiagem e vazante acelerada, o Rio Acre atingiu na manhã desta sexta-feira, 29, a menor cota registrada nos últimos 45 anos. De acordo com o monitoramento realizado pela Defesa Civil, o manancial apresenta a marca de 1,49 metro em Rio Branco, e o governo do Estado dá continuidade ao Plano de Contingência de Abastecimento de Água.

O nível do manancial, que abastece nove municípios acreanos, preocupa o governo estadual. A menor marca já registrada anteriormente havia sido de 1,50 metro, em 11 de setembro de 2011.

A baixa umidade do ar e o aumento da temperatura influenciam diretamente na evaporação dos corpos de água, o que gera uma queda brusca do nível dos rios acreanos. As previsões indicam que até meados de setembro o período de estiagem se agrave ainda mais.

Ações emergenciais

Técnicos executam os serviços de instalação de uma bomba em balsa flutuante na ETA II (Foto Cedida)
Técnicos executam o serviço de instalação de uma bomba em balsa flutuante na ETA II (Foto Cedida).

Para manter o fluxo do abastecimento de água na capital, o Departamento Estadual de Pavimentação e Saneamento (Depasa) executa medidas preventivas. Durante toda a manhã, equipes técnicas da instituição trabalham na instalação de uma bomba em balsa flutuante na Estação de Tratamento (ETA II).

“O volume de captação está reduzido em 20% e a adição destes equipamentos auxiliam na produção da ETA, que produz em média de 810 litros/segundo”, informou o diretor-presidente do Depasa, Edvaldo Magalhães.

No total, cinco bombas em três balsas flutuantes atuam exclusivamente no processo de captação de água. Com o processo acelerado de vazante do rio, a bomba instalada na torre fica com o funcionamento comprometido “Esse procedimento emergencial assegura que os equipamentos da ETA II não corram risco de sofrer alguma danificação”, frisou o gestor.

Em possível permanência da diminuição do nível do rio, o Depasa já avalia a execução de novas medidas, como, por exemplo, o racionamento da distribuição de água.