S.O.S. Marinho Monte pede intervenção de Tião Viana para conclusão das obras

Grupo de empresários pede a intervenção de Tião Viana para a conclusão das obras na avenida Marinho Monte, em Brasileia (Foto: Gleilson Miranda/Secom)
Grupo de empresários pede a intervenção de Tião Viana para a conclusão das obras na avenida Marinho Monte, em Brasileia (Foto: Gleilson Miranda/Secom)

O governador Tião Viana recebeu na Casa Civil nesta segunda-feira, 4, os comerciantes que representam o movimento S.O.S. Marinho Monte, para a realização das obras de recuperação da avenida homônima, em Brasileia.

Acompanhados pela deputada estadual Leila Galvão e a vereadora Fernanda Assem, eles vieram pedir a intervenção de Tião Viana para a conclusão das obras na via.

Sendo a principal avenida da cidade, a Marinho Monte é uma parte da BR-317 dentro do município, além de corredor para a cidade de Assis Brasil e o Peru, reunindo os principais comerciantes locais.

Diante do total estado de degradação, e ouvindo o clamor da população, o governador Tião Viana se responsabilizou, junto com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), por sua total reconstrução.

“As obras estão em pleno andamento há algumas semanas, mediante a parceria entre o governador Tião Viana, que conseguiu trazer os trabalhos da BR-317 para dentro de Brasileia, passando também pela avenida Rui Lino, aproveitando a situação para que possamos dar qualidade ao pavimento das vias”, conta Cristovam Moura, diretor-presidente do Departamento de Estradas de Rodagem do Acre (Deracre).

Devido aos obstáculos constantemente impostos pela prefeitura, os empresários buscam reforço para garantir que a obra avance e cumpra seu objetivo único: beneficiar o município e a população.

“Nós, que somos comerciantes, temos sido muito prejudicados com aquela avenida. E a gente agradece a disposição contínua do governador Tião Viana, que, junto ao Dnit, comprometeu-se com a população e está nos ajudando nessa causa, já que temos enfrentado problemas com a administração local, que em três anos não executou as obras e gera certos impasses para a continuidade da execução”, conta o coordenador do S.O.S. Marinho Monte, Júnior Vale.

Diálogo permanente e obras em andamento

A deputada Leila Galvão reforçou o empenho do governo e disse que as obras seguem o cronograma e estão dentro do prazo estabelecido.

Inclusive as intervenções na Rui Lino já se iniciaram, e na semana que vem o governador deve fazer uma visita para acompanhar os avanços das obras, que já devem prosseguir para a Marinho Monte.

“Estamos preocupados com a celeridade dos serviços. Temos a convicção do compromisso do governo, desde o momento em que a prefeitura se retirou e se esquivou de executar a pavimentação da Marinho Monte, que é tão importante para a economia da região e do município, já que grande parte do comércio está centrada ali”, explicou a parlamentar.

Cristovam Moura informou ainda que a pavimentação da Avenida Rui Lino deve começar nesta terça, 5, e na próxima semana, conforme as condições climáticas, a execução das obras na Marinho Monte deve avançar.

Impasses com a prefeitura

Para melhor atender a população de Brasileia, o governador Tião Viana sempre procurou tratar o assunto da melhor maneira possível, e buscou a prefeitura para que se chegasse a um entendimento definitivo, já que a população de Brasileia precisa não só da Marinho Monte, mas das demais vias da cidade que estão sob a administração municipal.

“Infelizmente, não chegamos a um consenso, e hoje a prefeitura avança num processo licitatório que neste momento é totalmente inviável. O tipo de licitação escolhida sequer alberga as obras necessárias para se fazer naquele trecho, e nos causa muita preocupação o resultado de tudo isso”, pontua o diretor do Deracre.

Moura conta que o governo deve procurar os órgãos competentes para demonstrar que, na verdade, a prefeitura não tem autorização do Dnit para ingressar no trecho daquela obra, e a licitação que está sendo feita não contempla a obra em si.

“São discussões que vão requerer perícias posteriores, mas nós temos de antemão essa preocupação, e já é possível detectar esses problemas”, conclui o gestor.