Saúde das crianças, um cuidado constante do governo do Acre

Aprimorar a atuação das equipes das Unidade Básicas de Saúde (UBS), Centro de Referência em Assistência Social (CRAS), creches e escolas no monitoramento, no crescimento e desenvolvimento integral da criança, são algumas das políticas públicas desenvolvidas pela Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre), por meio da Divisão da Criança.

Nos últimos anos, programas foram criados e ações, intensificadas no âmbito de assistência e cuidados com a saúde da criança. O Programa Primeira Infância Acreana (PIA), por exemplo, responsável por realizar atividades de prevenção de doenças e promoções da saúde de crianças em situação de extrema pobreza, por meio de visitas em domicílios, já capacitou mais de 400 profissionais nas áreas da saúde, educação e assistência social, tendo 100% de adesão nos municípios.

Criado pela Sesacre, o programa Primeira Infância Acreana desenvolve-se por meio de visitas domiciliares realizadas semanal ou quinzenalmente pelos Agentes Comunitários de Saúde às famílias em situação de risco e vulnerabilidade biopsicossocial, visando o fortalecimento de suas competências para educar, proteger e cuidar suas crianças.

A gerente da Divisão de Saúde da Criança e coordenadora do Programa Primeira Infância Acreana, Priscylla Aguiar, fala da importância dos programas voltados a infância, e destaca a redução da mortalidade infantil como parte de um conjunto de ações realizadas e priorizadas na atual gestão.

“Fazendo um comparativo de 2010 até 2017 tivemos uma redução de 20,1% na taxa de mortalidade infantil, o que atribuímos a um conjunto de fatores, não só da saúde, mas também da educação, assistência social, qualificação dos profissionais, investimentos do governo do Acre na aquisição de equipamentos para maternidades e hospitais, além do saneamento básico com o Ruas do Povo, educação [Asinhas da Florestania] e saúde com Primeira Infância Acreana, entre outros programas”, pontua.

Relacionamento mais próximo com as famílias resulta no melhor entendimento sobre as noções que proporcionam mais saúde para as crianças (Foto: Júnior Aguiar)

Nos últimos três anos, a redução da mortalidade infantil no estado foi de 18,9%, período comparado entre 2015 e 2017. A Divisão de Saúde da Criança atua nas três regionais de saúde (Baixo Acre, Alto Are e Juruá), desenvolvendo, anualmente, capacitações e oficinas sobre a linha de cuidados para atenção integral à saúde da criança, adolescente e nas famílias vítimas de violência.

“A gente tenta fazer formações intersetoriais de forma que onde essa criança adentre, seja na creche, na Unidade Básica de Saúde ou no Cras, o profissional esteja qualificado para atender essas crianças, com um olhar para a sua necessidade, o seu processo de desenvolvimento, sobretudo, prevenindo violências, negligencias e fazendo as referências adequadas”, finaliza Aguiar.

Entre as ações estratégicas promovidas pela equipe da Divisão de Saúde da Criança para a melhoria da qualidade da assistência às crianças e redução da mortalidade infantil, estão:

  • Humanização da atenção obstétrica e neonatal através da implantação das boas práticas
  • Promoção do Aleitamento Materno iniciando na gestação durante as consultas de pré-natal, considerando-se as vantagens da amamentação para a criança, a mãe, a família e a sociedade, bem como a importância de estabelecimento de hábitos alimentares saudáveis após os 6 meses de vida da criança;
  • Implantação/Implementação do Programa Primeira Infância Acreana – PIA para o estímulo do pleno crescimento e desenvolvimento da criança;
  • Qualificação dos profissionais de saúde da Atenção Básica para o diagnóstico precoce e a qualificação do manejo de doenças prevalentes na infância e ações de prevenção de doenças crônicas e de cuidado dos casos diagnosticados, com o fomento da atenção e internação domiciliar sempre que possível;
  • Articulação de um conjunto de ações e estratégias da rede de saúde para a prevenção de violências, acidentes e promoção da cultura de paz
  • Articulação de um conjunto de estratégias intrassetoriais e intersetoriais, para inclusão das crianças com deficiências nas redes temáticas de atenção à saúde
  • Apoio ao monitoramento e investigação da mortalidade infantil e fetal para possibilitar a avaliação das medidas necessárias para a prevenção de óbitos evitáveis.

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