Saúde orienta quem vai ao Peru prestigiar a visita do Papa Francisco

Nos dias 18, 19 e 20, quinta, sexta e sábado desta semana, os vizinhos peruanos recebem a visita do Papa Francisco.

A agenda do pontífice nas cidades de Lima, Trujillo e Puerto Maldonado, essa última distante pouco mais de 550 quilômetros de Rio Branco, deve atrair milhares de brasileiros. Só em Puerto Maldonado são esperados 76 mil visitantes.

A Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre) orienta quem vai se deslocar até o país vizinho com algumas dicas que são importantes para garantir uma boa estadia no Peru e que a visita do carismático chefe supremo da Igreja Católica não se transforme em um problema de saúde.

A Sesacre recebeu um documento, por meio do Ministério da Saúde, de avaliação de risco produzido pelo governo peruano chamado de “Plano de Preparação, Vigilância e Resposta de Saúde Pública em evento de massa”, que em razão do trânsito de milhares de pessoas do Peru, do Brasil e de diversos outros países da América do Sul considera os riscos de saúde.

De acordo com o documento, uma das dicas é o cuidado com a alimentação e o consumo de água. Por conta da possibilidade da quantidade de pessoas exceder a oferta de serviços, é preciso atenção para não ingerir alimentos e água contaminados.

A presença de Influenza A e outros vírus respiratórios na região podem representar maior risco e uma vulnerabilidade da população presente ao evento.

Há ainda, segundo o relatório, a presença de dengue, zika, malária, leishmaniose e leptospirose na região.

O diretor de Vigilância em Saúde, Moisés Viana, orienta ainda que os brasileiros que forem cruzar a fronteira para a visita do Papa Francisco procurem uma unidade de saúde e sejam imunizados contra influenza e febre amarela. “É importante, pois temos essas vacinas disponíveis. Inclusive, reforçamos os estoques nos municípios de fronteira com o Peru. Outro detalhe extremamente importante é a posse da carteira de vacinação, já que o turista que não possuir a carteira pode ser impedido de entrar no Peru.”

Vale lembrar que só deve se vacinar contra a febre amarela quem nunca tomou não lembra de ter tomado a vacina.

Outra preocupação da Sesacre é quanto ao grande número de turistas de que devem vir de outros estados do país e vão passar pelo Acre para a fronteira com o Peru. Por causa do fluxo intenso, a saúde do Acre disponibiliza o endereço e contato das unidades de saúde localizadas ao longo das BRs 364 e 317, que levam até a divisa entre os dois países.

“Nosso intuito é que as pessoas que estão vindo de outros estados, caso necessitem de atendimento médico, possam ter uma noção de como encontrar uma unidade de saúde. Todas essas unidades possuem equipe médica que pode fazer um primeiro atendimento e, sendo necessário um atendimento ou procedimento especializado, encaminhar o paciente para outro local”, esclarece Moisés Viana.

 

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