Secretaria de Educação discute criação de observatório

Observatório tem o objetivo de articular soluções para os problemas de segurança vivenciados no ambiente escolar (Foto: Jorge Braun)
Observatório tem o objetivo de articular soluções para os problemas de segurança vivenciados no ambiente escolar (Foto: Jorge Braun)

Representantes da Secretaria de Estado de Educação e Esporte (SEE), por meio do projeto De Mãos Dadas com a Escola, reuniram-se na sexta-feira, 22, com diversos órgãos de segurança e assistência social do Acre, para discutir a minuta de criação do Observatório de Segurança Escolar e Articulação Interinstitucional e Comunitária.

Na reunião foram discutidos os sete artigos presentes no documento e a forma como será o trabalho diariamente.

O observatório tem como objetivo conhecer e articular a busca de soluções para os problemas de segurança vivenciados no ambiente escolar. É um órgão de caráter consultivo e deliberativo, formado pela SEE, Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) e Polícia Militar do Acre (PMAC), em conjunto com várias instituições parceiras.

Entre elas estão o Tribunal de Justiça (TJAC), Ministério Público, Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social, Secretaria de Justiça e Direitos Humanos, Secretaria de Estado de Saúde, secretarias municipais, Centro de Referência de Assistência Social, Conselho Estadual da Criança e do Adolescente, Assessorias da Juventude Estadual e Municipais, Conselho Tutelar, Comunidades Religiosas, União dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) e Casa do Estudante Acreano.

De acordo com o secretário de Estado de Educação e Esporte, Marco Brandão, o diferencial do Observatório é a junção dessas diferentes instituições governamentais e não governamentais, com o objetivo único de tentar melhorar a qualidade de vida das comunidades, começando pela escola.

“A ideia é estabelecer um local em que o foco seja a construção de uma comunidade de paz, tendo a escola como referência, como elemento irradiador dessa cultura, onde alunos, servidores e a comunidade, de forma geral, tenham acesso à escola para diferentes ações e atividades que tenham como objetivo o desenvolvimento humano”, destacou Brandão.

Para o coronel da Polícia Militar Ricardo dos Santos, o projeto vai permitir que diferentes órgãos atuem em conjunto para resolver a problemática da violência e da criminalidade no âmbito escolar.

“É uma forma de entender essas questões de vários ângulos e buscar soluções mais eficazes, ouvindo cada órgão e buscando a melhor solução para cada caso”, explicou o coronel.

A minuta será apresentada ao governador Tião Viana, para que seja instituída como decreto.

Para o pastor Afonso Geber, a escola precisa estar mais próxima da família, e o projeto vem justamente nesse sentido. “A família é a base de tudo, e contar com o apoio dela é fundamental para uma sociedade melhor”, frisa.

O promotor de justiça Francisco Maia destacou a contribuição de todos os parceiros para refrear o processo de aumento da violência nas imediações da escola. “Precisamos nos unir nessa luta, para que possamos manter nossos jovens longe da criminalidade e conscientes de seu papel na sociedade”, diz Maia.

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