Sejudh realiza capacitação sobre direito dos idosos em Cruzeiro do Sul

Assistente social Jaciane Fonseca trabalha no Lar Vicentino e participou da capacitação (Foto: Leônidas Badaró)

Com o objetivo de fortalecer a rede de instituições que oferecem políticas públicas ao idoso, foi realizada em Cruzeiro do Sul uma capacitação do projeto “Protagonistas do Novo Envelhecer”, desenvolvida no Acre pela Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh).

Representantes de diversas instituições ligadas à temática da atenção à população idosa participaram do encontro.

A expectativa, segundo Antônio Torres, coordenador de políticas para pessoa idosa da Sejudh, é oferecer atendimento a esse público de forma integral. “Seja fazendo a defesa de seus direitos, mas também levando informações em diversas outras áreas, para que o idoso conheça seus direitos e seja respeitado.”

Para difundir os direitos dos idosos, nada melhor do que contar com a participação de representantes que cuidam diretamente dessas pessoas.

É o caso de Jaciane Fonseca, assistente social do Lar Vicentino de Cruzeiro do Sul. No local moram 32 idosos, que são assistidos pela entidade.

“Esse tipo de capacitação é importante, para que sejamos multiplicadores dos direitos da pessoa idosa. A situação ao longo dos últimos anos melhorou muito, mas ainda temos muito desrespeito em todas as esferas da sociedade”, disse Jaciane.

Um dos maiores desafios das entidades que trabalham com políticas para a pessoa idosa é fazer com que os próprios idosos conheçam seus direitos.

O desejo é de que todos tenham o nível de esclarecimento do aposentado José Carlos Filho, 82 anos.

Nascido em Juazeiro do Norte, Ceará, chegou ao Acre com 12 anos. Cortou seringa durante duas décadas e construiu uma grande família no estado. São 10 filhos biológicos e mais oito de criação.

Com uma invejável memória, ele discorre durante horas e mostra ser um profundo conhecedor de seus direitos.

Aos 82 anos, José Carlos Filho se orgulha de conhecer seus direitos como idoso (Foto: Leônidas Badaró)

“Nós temos direito a tantas coisas que quase ninguém sabe. Falta conhecimento para as pessoas da minha idade. Às vezes, nós, idosos, passamos dificuldades porque não conhecemos a lei e os nossos direitos. Eu procuro ajudar as outras pessoas e incentivar para que elas se informem”, afirma o orgulhoso aposentado.

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