Seminário discute políticas educacionais para deficientes visuais

Seminário foi direcionado aos gestores, coordenadores e professores que trabalham com deficientes visuais (Foto: Mardilson Gomes)

A Secretaria de Estado de Educação e Esporte (SEE), por meio do Centro de Apoio Pedagógico para Atendimento às Pessoas com Deficiência Visual do Acre (CAP/AC), realizou o I Seminário de Educação da Pessoa com Deficiência Visual: da Alfabetização em Braille à Tecnologia Assistiva.

O evento foi realizado no auditório da SEE e teve como finalidade aprofundar e debater a formação dos professores, gestores e coordenadores que trabalham com deficientes visuais. Hoje, no Acre, são mais de mil alunos com baixa visão e em torno de 50 cegos, como explica a coordenadora do CAP, Gercineide Maia.

Do seminário participaram a coordenadora de ensino especial da SEE, Úrsula Maia, a presidente do Conselho Estadual de Educação (CEE), Iris Célia Cabanellas, representantes da Ufac, da Associação das Pessoas com Deficiência Visual e o promotor da Defesa das pessoas idosas e pessoas com deficiência do Ministério Público (MPE), Rogério Munoz.

De acordo com Gercineide Maia, o evento é parte do programa de formação do governo do Acre. “Com uma formação sólida, eles podem alfabetizar nossos alunos e também orientar os professores nas salas comuns”, explica.

Para a professora Úrsula Maia, o processo de alfabetização dos alunos cegos é uma preocupação à medida que eles acabam, de acordo com ela, abandonando o ensino do Braille. “O que queremos é que esse código de linguagem seja a porta de entrada para o aluno cego, levando ele a desenvolver sua autonomia e sua autoestima”, afirma.

O promotor Rogério Munoz destacou os avanços do governo no atendimento às pessoas com necessidades especiais. “O Estado vem garantindo os direitos das pessoas com deficiência há muito tempo e esse seminário eu vejo como um avanço, uma nova etapa que o Estado passa a oferecer de forma mais ampla”, fez questão de dizer.

Durante o seminário, o governo do Acre, por meio da SEE, celebrou um convênio com o MPE para garantir serviços, como a produção de cartilhas em Braille e até em audiolivros para que mais pessoas possam ter acesso às formações e cursos oferecidos pelo Ministério Público. “Isso é efetiva inclusão.”

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