Servidores voluntários desenvolvem atividades na casa abrigo Dona Elza

Todas as quartas-feiras voluntários realizam atividades na Unidade de Acolhimento Dona Elza (Foto: Angela Peres/Secom)
Todas as quartas-feiras, voluntários realizam atividades na Unidade de Acolhimento Dona Elza (Foto: Angela Peres/Secom)

Os internos da Unidade de Acolhimento Dona Elza recebem todas as quartas-feiras, desde 16 de março deste ano, as atividades desenvolvidas pelos servidores voluntários do projeto Dignidade e Autonomia para a População em Situação de Rua.

O projeto é coordenado pelo gabinete da vice-governadora Nazareth Araújo, em conjunto com as secretarias de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh) e de Gestão Administrativa (SGA) e a prefeitura de Rio Branco, por meio da Secretaria de Cidadania e Assistência Social (Semcas).

Nesta quarta-feira, 1, os internos da Unidade de Acolhimento Dona Elza participaram de duas atividades – primeiro uma contação de história e em seguida uma aula de percussão. “Nós construímos a agenda de acordo com as demandas que são apresentadas pelo público”, frisa a secretária-adjunta de Humanização, Elineide Medeiros.

A unidade funciona 24 horas e presta acolhimento à população em situação de rua na modalidade de abrigo institucional. Os internos podem permanecer no abrigo por seis meses, com direito a ser renovada a permanência. “As pessoas que estão aqui não querem mais estar na rua, já se submetem a um tratamento, aceitam estabelecer algumas regras, mas não conseguiram ainda voltar para as famílias”, destaca Elineide Medeiros.

O interno Raimundo de Souza, que está há dois meses no abrigo, deseja sair da unidade curado, conseguir um emprego, uma casa para morar, além de encontrar a família, que não vê há dois anos. “Aqui eu me sinto muito bem, elas me tratam muito bem, não quero mais usar drogas, passei quase 13 anos nessa vida”, afirma.

Saúde bucal

Uma palestra e o diagnóstico da saúde bucal dos internos foram realizados nesta quinta-feira, 2. A ação segue com o atendimento dos que tiveram necessidade, na clínica do curso de Odontologia da Uninorte, parceira da atividade.

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