Sesacre realiza oficina sobre doenças imunopreveníveis e tracoma

Coordenadores de salas de vacina e da Vigilância Epidemiológica dos municípios do Baixo Acre participam durante toda a semana da I Oficina de Vigilância Epidemiológica das Doenças Imunopreveníveis e Tracoma, que teve início na manhã desta terça-feira, 16, no Hotel Nobile Suítes, em Rio Branco.

O evento, que segue até sexta-feira, 19, tem por objetivo melhorar o desempenho das ações de controle e monitoramento das doenças e cobertura vacinal implantando um instrumento de trabalho para a Vigilância Epidemiológica das imunopreveníveis (Poliomielite, Tétano Acidental e Neonatal, Influenza, Meningites, Difteria e Coqueluche), como forma de alcançar as metas das coberturas vacinais de 95% no Acre, estabelecidas pelo Ministério da Saúde.

“Nosso objetivo é atualizar os técnicos da vigilância das doenças prevenidas por vacinas. Nós temos campanhas anuais de alguns agravos e temos também nossas vacinas de rotinas que estão disponíveis em todos os postos e centros de saúde, disponível a toda população e por faixas etárias. Portanto, dentro dessa temática, nossos técnicos serão atualizados em relação a vigilância dessas doenças”, destaca Tânia Bonfim, responsável técnica por Doenças Imunopreveníveis.

A I Oficina das Doenças Imunopreveníveis e Tracoma é realizado pela Secretaria Estadual de Saúde (Sesacre), por meio do Departamento de Vigilância Epidemiológica/Área Técnica das Doenças Imunopreveníveis. Na sexta-feira, dia 19, a oficina será voltada para o aspecto clínico, tratamento, controle e eliminação do tracoma como problema de saúde pública, com treinamento prático no diagnóstico da doença, em alunos da escola Samuel Barreira.

Situação epidemiológica 

No período de 2014 a setembro de 2018 no Acre, foram notificados e descartados para poliomielite, 10 casos de Paralisia Flácida Aguda – PFA. Destes casos, 08 ocorreram na Regional do Baixo Acre.

Tétano Acidental, houve a notificação também de 10 casos, dos quais apenas 04 foram na Regional do Baixo Acre, tendo 02 casos evoluído para óbito. Apesar da redução da incidência no número de casos de tétano acidental ser uma realidade nacional, o coeficiente de letalidade ainda permanece muito alto.

Para o agravo de coqueluche, nos anos de 2014 a 2018, foram notificados 437 casos, sendo 103 confirmados. A Regional do Baixo Acre foi responsável por 45% das confirmações.

Os casos notificados de doença diftérica no Estado do Acre, durante os anos de 2014 a 2018, foram 06 casos, destes, 03 foram confirmados, a Regional do Baixo Acre foi responsável por 67% destes casos confirmados.

Os últimos casos confirmados de sarampo no Acre ocorreram no ano de 2000, sendo 03 no município de Acrelândia, 01 em Mâncio Lima, 01 em Plácido de Castro e 06 em Rio Branco, totalizando 11 casos. Todos foram confirmados por critério laboratorial conforme preconizado pelo Ministério da Saúde.

Até 28 de setembro deste ano, foram notificados 58 casos suspeitos de sarampo. Não houve confirmação no estado.

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