“Só quero que seja feliz”, diz mãe após cirurgia urológica de filha no Acre

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[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]Entre felicidade e aflição, Deucimar Menezes, 25 anos, carregava em seus braços a filha Antônia Clara para o Hospital das Clínicas, em Rio Branco. A menina seria submetida a uma cirurgia para corrigir a malformação do seu sistema urinário. No fim de março, após um ano e quatro meses de seu nascimento, Clara recebia uma nova chance de vida saudável.

Em uma parceria do Estado do Acre com o urologista pediátrico do Hospital de Base do Distrito Federal, Hélio Buson, foram realizadas nove cirurgias em crianças de até oito anos idade, que estavam na fila para tratamento fora do estado. As famílias puderam respirar mais aliviadas, ao ver seus filhos, nascidos com anomalias que levariam à insuficiência crônica e falência renais, recebendo oportunidade de cura.

Na sala de espera, ao lado de Daniele Nogueira, mãe de Samuel, de dez meses, que seria o primeiro a entrar na sala de cirurgia, Deucimar, já mais tranquila, comenta: “Está tudo caminhando para o que queremos: a correção do probleminha dela”. As cirurgias duram entre uma e cinco horas e são feitas com equipamentos modernos, que dispensam cortes nos bebês. Boa parte deles foi trazida pelo próprio Buson.

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Clara se prepara para a cirurgia, que durou uma hora (Foto: Arison Jardim/Secom)
Clara se prepara para a cirurgia, que durou uma hora (Foto: Arison Jardim/Secom)

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As cirurgias duraram entre uma e cinco horas (Foto: Arison Jardim/Secom)
As cirurgias duraram entre uma e cinco horas (Foto: Arison Jardim/Secom)

[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]O bom serviço a favor da vida

“Sem as cirurgias complexas que estamos fazendo hoje, essas crianças não teriam uma vida plena”, diz a urologista pediatra Fernanda Lage, responsável pelo convite ao médico Hélio Buson.

Em encontro com o profissional durante um congresso, Fernanda contou sobre alguns casos e o convidou para ajudá-la nos procedimentos. Hélio prontamente se dispôs, sem cobrar qualquer remuneração. O médico tem uma explicação muito simples: “Sou um servidor público, trabalho em um hospital em Brasília e sirvo ao Brasil. Não faria sentido vir a um outro hospital público e cobrar pelo serviço”.

A disponibilidade e prontidão de Buson ganhou o apoio do governo do Estado: em três dias, nove crianças puderam realizar as cirurgias em Rio Branco, poupando viagens de alto custo e a distância da família. “Eu já estava ‘pra pirar’ dentro do hospital, longe da minha primeira bebê, que ainda vai fazer três aninhos, e de toda a família. É só saudade”, relata Deucimar. Uma semana depois do procedimento, ela aguarda, na casa de parentes, o momento de voltar a Cruzeiro do Sul e se reunir à família.

“Eu quero ver ela assim o resto da vida, com saúde, alegre, podendo brincar com a maninha dela e com a gente”, diz Deucimar, já com Antônia Clara e sua esperança no colo. “Só quero que seja feliz”, almeja.[/vc_column_text][/vc_column][vc_column width=”1/3″][vc_column_text]

 

 

 

 

"Acredito que os médicos Hélio e Fernanda fazem isso não só pelas crianças, mas também pelo Brasil e pelo estado", afirma Deucimar (Foto: Arison Jardim/Secom)
“Acredito que os médicos Hélio e Fernanda fazem isso não só pelas crianças, mas também pelo Brasil e pelo estado”, afirma Deucimar (Foto: Arison Jardim/Secom)

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Mãe e filha descansam tranquilas após mais de um ano de aflição (Foto: Arison Jardim/Secom)
Mãe e filha descansam tranquilas após mais de um ano de aflição (Foto: Arison Jardim/Secom)

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