Acre apresenta redução de mortes violentas no 1° trimestre do ano

O Acre continua entre os estados do país que mais apresentaram redução em mortes violentas no primeiro trimestre deste ano. É o que aponta o site de notícias online G1, por meio de uma ferramenta criada para o acompanhamento dos índices mês a mês, em todos os estados do Brasil.

A média nacional avaliada de janeiro a março e divulgada na madrugada desta segunda-feira, 13, ficou em 24%. O Acre reduziu ainda mais, ficando acima da média nacional com 25,7% e o estado em região de fronteira que mais se destacou na região Norte.

Segurança desenvolve várias operações para ampliar a presença dos policiais nas ruas (Foto: Assessoria Sejusp)

Entre os dados divulgados segundo o site, não estão contabilizadas as mortes em decorrência de intervenção policial, mas somente as vítimas de homicídios dolosos (incluindo os feminicídios), latrocínios e lesões corporais seguidas de morte.

O levantamento compara os números do mesmo período do ano passado  e é feito por intermédio da Lei de Acesso à Informação, seguindo o padrão metodológico utilizado pelo fórum no Anuário Brasileiro de Segurança Pública e via assessoria de imprensa.

A razão que explica a tendência às reduções expostas pelos especialistas em segurança pública citados na matéria, são o compartilhamento de políticas públicas em todas as esferas, implantação de programas estaduais de reduções à violência, pressão da opinião pública e a criação do Sistema Único de Segurança em 2018.

Para o secretário de Estado e Justiça da Segurança Pública, coronel Paulo Cezar, a redução dos números no Acre, refletem as ações desencadeadas desde o início da gestão.

“Esses números não refletem apenas a utilização do policiamento ostensivo que reforçamos nesses meses, mas também as medidas adotadas nos presídios no interior do estado, onde houve expressiva redução de crimes. Toda semana o Sistema Integrado se reúne e debatemos estratégias com decisões compartilhadas e consequentemente as ações que carecem de apoio mútuo são definidas de forma mais célere, resultando na maior presença policial nas ruas”, destacou.

Compartilhe:

WhatsApp
Facebook
Twitter