O Acre é reconhecido como zona livre de febre aftosa com vacinação pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) há 13 anos. Reconhecimento que foi possível graças aos esforços do governo do Estado, por meio do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal (Idaf/AC), das organizações que reúnem e representam os criadores de animais e pecuaristas em cada etapa de vacinação realizada no Estado.

“Agora, o Acre segue para outro desafio ainda maior e importantíssimo para economia do Estado: a retirada da vacina a partir de junho de 2019. Isso trará benefícios para criadores que terão menos gastos com aquisição de vacinas e ainda, garantirá carne de melhor qualidade com animais sadios. Ganha produtor e consumidor”, pontua o diretor-presidente do Idaf/AC, Ronaldo Queiroz.

O Estado cumprirá ainda duas etapas de vacinação, uma em novembro deste ano e a última em maio de 2019. A partir de junho de 2019 inicia a retirada da vacina.

Para tratar desse tema, nesta quarta, 27 e quinta-feira, 28, será realizado em Rio Branco o 3ª Reunião do Bloco I do Plano Estratégico de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa (PNEFA), do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA).

O encontro será no Resort Hotel e contará com a presença de representantes do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), representantes dos órgãos de Defesa Animal dos Estados do Acre e Rondônia e ainda, do Amazonas e Mato Grosso, tendo em vista que esses dois últimos Estados fazem divisa com Acre e Rondônia e, por isso, tiveram parte de seus territórios incorporados ao Bloco I.

“Será um momento para que todos os envolvidos nessa cadeia esclareçam dúvidas e entendam a importância da ação. O plano tem estratégias de ações até 2023, que dependerá essencialmente dos fomentadores da pecuária. Isso trará ganhos para o Brasil no mercado interno, mas principalmente no mercado externo que se interessa em adquirir carnes sadias, de animais que não precisem mais passar pela vacinação porque tem a qualidade assegurada por ações de Defesa Animal”, frisa Queiroz.