Rede perinatal completa dois anos com fórum de discussões para avaliação dos serviços

Parto humanizado e atendimento para cranças foram abordados no encontro (Foto: Marcelo Torres/Assessoria Sesacre)

Parto humanizado e atendimento para cranças foram abordados no encontro (Foto: Marcelo Torres/Assessoria Sesacre)

Profissionais de saúde participaram no começo desta semana, na Maternidade Barbara Heliodora, de um fórum de discussões promovido em comemoração aos dois anos de atuação da Rede Perinatal. No encontro foram abordados as conquistas alcançadas pela rede, o informe sobre o fluxo dos atendimentos para as crianças, situação da população prisional da unidade feminina e relatos de experiências de parto humanizado.

Segundo a gerente do Departamento de Ações Programáticas e Estratégicas, Gerlívia Angelim, durante esses dois anos de rede houve grandes conquistas, como a construção de protocolos, elaboração de fluxos e a qualificação de profissionais de saúde para melhoria na qualidade da assistência.

“Uma vez por mês, sempre às segundas-feiras, estamos reunidos para avaliar o que já alcançamos e o que precisa melhorar. O fórum é para fomentar novas estratégias para o Plano de Qualificação das Maternidades (PQM) a partir da política nacional de humanização. Participam das reuniões médicos, enfermeiros e todo aquele cidadão comum que anseia contribuir para a rede”, informou Gerlívia Angelim.

 Gerlívia Angelin (acima) e João Francisco: ações da rede dão segurança e conforto à mães e recém-nascidos (Foto: Marcelo Torres/Assessoria Sesacre)
 Gerlívia Angelin (acima) e João Francisco: ações da rede dão segurança e conforto à mães e recém-nascidos (Foto: Marcelo Torres/Assessoria Sesacre)

Gerlívia Angelin (acima) e João Francisco: ações da rede dão segurança e conforto à mães e recém-nascidos (Foto: Marcelo Torres/Assessoria Sesacre)

Gerlívia explicou ainda que o fórum tem o objetivo de garantir os direitos da parturiente e da criança e a lei do acompanhante, uma vez que ele presta assistência à mãe que acabou de ganhar um bebê.

O agricultor de 19 anos João Francisco falou sobre a experiência de ser pai pela primeira vez e poder ajudar a esposa. “Estou bastante feliz pela minha filha Ketily Maria, com três dias de vida, ter nascido saudável, mas o importante é que pude auxiliar minha esposa, que teve a bebê de parto cesariano, pois ela necessita de um acompanhante para ajudá-la a segurar a criança na hora da amamentação, alem de se locomover”, disse.

O que é o Plano de Qualificação das Maternidades (PQM)

O PQM vem para apoiar o processo de qualificação da assistência obstétrica e neonatal nas principais maternidades na Amazônia Legal e do Nordeste brasileiro e a formação de redes perinatais regionalizadas, a partir das referências da política nacional de humanização e das diretrizes das áreas técnicas de saúde da criança e da saúde da mulher.

A Rede Cegonha é oriunda do PQM e traz a questão do acolhimento com classificação de risco. A Rede é uma estratégia do Ministério da Saúde, operacionalizada pelo SUS, fundamentada nos princípios da humanização e assistência, onde mulheres, recém-nascidos e crianças têm direito a ampliação do acesso, acolhimento e melhoria da qualidade do pré-natal, transporte (tanto para o pré-natal quanto para o parto), vinculação da gestante à unidade de referência para assistência ao parto – “Gestante não peregrina!” – e “vaga sempre para gestantes e bebês!”, realização de parto e nascimento seguros, através de boas práticas de atenção, e acompanhante (de livre escolha da gestante).

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