Carnaval com respeito às crianças

Governo, Prefeitura e Juizado da Infância se unem para combater trabalho e exploração infantil

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Durante o encontro foram definidas as ações para garantir que o carnaval seja uma festa tranquila também para as crianças e adolescentes (Foto: Gleilson Miranda/Secom)

Mais de 50 técnicos das secretarias de Estado de Desenvolvimento para Segurança Social (SEDSS) e de Assistência Social de Rio Branco, além de representantes do Juizado da Infância e Juventude e da Polícia Militar estiveram reunidos na tarde desta quarta-feira, 18, com o objetivo de definir as estratégias de combate ao trabalho infantil e à exploração sexual de crianças e adolescentes no carnaval.

De acordo com Maurício Rebouças, da SEDSS, serão montadas equipes para ações protetivas e preventivas. “Queremos evitar e intervir casos de trabalho infantil ou exploração sexual de menores. A estratégia é identificar esses casos, conscientizar as pessoas a não se envolver com esse tipo de situação apresentando as consequências que eles ocorrem e, principalmente, os riscos que as crianças correm”, disse.

Após o carnaval a equipe vai continuar o trabalho com visitas domiciliares e atendimentos especializados através dos centros de atendimento da Assistência Social do Município.

“Primeiro as equipes vão identificar os casos de trabalho infantil ou exploração sexual, abordar estes menores, levar para uma sala de atendimento para que forneçam alguns dados que nos permitem trabalhar caso a caso”, disse Fábio Fabrício, da Secretaria Municipal de Assistência Social.

Outro trabalho que será feito pelas equipes será o atendimento a crianças perdidas, que ocorre com frequência durante o carnaval. Os acadêmicos de Serviço Social estarão apoiando as equipes de trabalho.

Menores acompanhados ficam até o fim da festa na Arena da Floresta

Segundo portaria do Juizado da Infância e Juventude, menores poderão ficar até o fim da festa na Arena da Floresta – marcada para terminar à meia-noite – desde que estejam acompanhados dos pais. Nos clubes só podem entrar maiores de 16 anos e acompanhados por responsáveis.

Bebida e cigarro nem pensar

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Agentes também fiscalizam os pais e responsáveis pelos menores que, de acordo com portaria da justiça, poderão ficar até o fim da festa (Foto: Gleilson Miranda/Secom)

Os agentes de proteção estão de olho em menores que forem pegos fumando ou ingerindo bebida alcoólica. “Os responsáveis serão autuados e orientados. Caso estejam desacompanhados serão encaminhados para casa – ou se não foi identificado um responsável, para um abrigo. Caso estejam acompanhados o adulto receberá voz de prisão”, explicou Raniele Albuquerque, coordenador da Divisão de Proteção a Criança e ao Adolescente do Juizado da Infância.

 

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